terça-feira, 30 de março de 2010

“E se...?”

Devido a alguns problemas de ordem pessoal, que se têm reflectido na falta de inspiração e vontade de escrever, tenho “falhado” na publicação de mensagens de opinião, finalidade a que me propus com a criação deste blogue. Desde já, apresento as minhas desculpas aos leitores e, porque estão, espero, “resolvidos” esses problemas que me têm impossibilitado de publicar, pretendo voltar a fazê-lo com mais regularidade.


"Do whatever is necessary to find happiness in your life, because it happens just once in a lifetime - if you're lucky!"

Este, "As Pontes de Madison County", é um daqueles filmes a que ninguém fica indiferente. Simples, sem efeitos especiais mas com uma história de vida, um enredo e, sobretudo, duas interpretações de dois “assombros” do cinema como Meryl Streep e Clint Eastwood. Foi o que preencheu grande parte da minha tarde de domingo, num destes fins-de-semana, tarde essa vacilante entre o frio, a chuva, o sol ou o céu azul.

E, de facto, ao ver este filme magnífico, é praticamente impossível não sentir, aplicada à nossa vida, a pergunta “E se...?”.

Todos nós devemos ter, se não mais, pelo menos um “E se..?” pelo qual nos interrogámos. E se eu tivesse dito àquela rapariga que gostava dela?! E se eu tivesse feito aquela viagem? E se eu tivesse tido a coragem para beijar aquela mulher? E se eu tivesse arriscado um pouco mais na vida? Todos estes “E ses” são dúvidas que nos acompanharão para o resto da vida, agarrando-se ao corpo como uma medusa. Quando pensamos que já não estão lá, a ardência encarnado leva-nos à sua presença.

A frase transcrita em cima, é da personagem Francesca... uma personagem que me fez lembrar a Rita, desta mensagem da Gaja, uma mulher “calma e tranquila, sem grandes problemas, discussões ou sobressaltos, no entanto ela estava a precisar de vivenciar emoções mais fortes, dignas das sensações provocadas por uma descida de rafting”... que um certo dia conhece, à semelhança do Manuel, um fotógrafo que lhe despertou uma trovoada de novas sensações, fascinantes, estrondosas que a fizeram sentir viva, apaixonada e que, sem dúvida, abalou o seu mundo, levando-a a questionar toda a sua vida afectiva e o seu relacionamento! Ela, Francesca, é uma mulher que não quis ficar agarrada ao “E se” e consentiu-se, deu-se ao prazer de viver um grande amor! Um amor que sabia ter de o viver, sem pensar em mais nada. Nem em ninguém! Nem tão pouco no amanhã e nas suas consequências! Não insistiu em não aceitar o que já estava escolhido. Sabia que não podia esquecer aquele momento. Aquele amor. Porque ninguém esquece só porque lhe apetece, ou porque deveria ser assim. E viveu-o enquanto pôde. Enquanto lhe foi permitido, naqueles dias que passaram a correr.

Ao contrário da Rita e do Manuel, estas duas personagens de ficção, que bem podiam ser reais, qualquer um de nós, aliás, encontraram e viveram um grande amor! Talvez o verdadeiro amor, até! Não o simples gostar, o hábito de uma vida ou a acomodação de uma relação. Mas o amor que torna tudo mais mágico, bonito e verdadeiro! O que dá, sem dúvida, um novo sentido à vida. Não importa as circunstâncias em que ele desperta. Pode surgir de onde nunca esperamos ou quando menos contámos. O importante é reconhecê-lo quando nos aparece! Quando nos toca! Quando nos faz sentir bem e pensar que vale a pena! Quando questionámos tudo por esse amor!

Ainda que ela não tenha escolhido ficar com ele, porque o podia ter feito, não mais o deixou de amar até ao fim da sua vida. Porque o nome dele agitava a sua memória com a cadência do ritmo do respirar. Ele estava em cada sentido dela. Sempre presente. Ainda que ela o negasse, sempre que fechava os olhos, ele continuava lá, nela. E continuava a pensar e a desejar a intemporalidade dos beijos dele. Porque ele continuava lá, no respirar dela. No último respirar, no último suspiro, foi por ele que suspirou. Ainda que ela o negasse...

... de todo o filme, de todas as frases e de todas as cenas, a que mais me marcou foi sem dúvida esta em que eles ficaram durante bastante tempo abraçados. E ele murmurou-lhe:

«Só tenho uma coisa a dizer, apenas uma; nunca voltarei a dizê-la a ninguém, e peço-te que te lembres dela: num universo de ambiguidades, este tipo de certezas só existe uma vez, e nunca mais, não importa quantas vidas se vivam.»

in "As Pontes de Madison County"

E, já agora, quanto a vós, pela vossa experiência, pelo conhecimento que têm da vossa personalidade, se surgisse uma situação destas, ou caso tenha já acontecido, o que acham que fariam? Viveriam o momento, o amor, com todas as consequências resultantes de tal escolha, ou ficariam eternamente a pensar no "E se..."?

quinta-feira, 25 de março de 2010

Quem brinca com fogo queima-se

Muitas vezes damos por nós a elaborar um sem número de características, vícios ou hábitos que o Outro tem e que nos desencantam completamente. Eles não diferem muito de pessoa para pessoa, vai desde o uso da meia branca nas ocasiões mais formais, à falta de hábitos de higiene, passando pela ausência total de cavalheirismo. Todos os defeitos que possamos encontrar tendem a diminuir o interesse que alguém nos havia despertado. No entanto penso que nada se compara ao turn-off com que uma amiga minha se viu confrontada.

A Rita namorava há 4 anos com um homem bastante interessante. Ele era inteligente, possuía um excelente sentido de humor, era globalmente considerado o típico bom rapaz, gostava imenso dela e tudo fazia para a agradar. A vida dela ao lado dele era calma e tranquila, sem grandes problemas, discussões ou sobressaltos, no entanto (e como nós nunca estamos satisfeitas com o que temos) ela estava a precisar de vivenciar emoções mais fortes, dignas das sensações provocadas por uma descida de rafting. Um certo dia conheceu o Manuel, estavam os dois a trabalhar na mesma escola (eram ambos professores). Ela achou-o atraente e sedutor logo ao primeiro olhar, ele era alto, moreno e de olhos verdes (um clássico, fica sempre bem na história), mas o que ela mais gostava nele era a sua capacidade de a deixar sem resposta. Ela considerava o Manuel ao nível da sua inteligência na medida em que aprendia imensas coisas com ele, debatiam os assuntos com uma outra profundidade quando comparado com outras pessoas e ainda lhe acrescentavam uma dose de boa-disposição. É claro que perante este cenário, a Rita andava completamente fascinada, com a descoberta diária e com as sensações que o Manuel lhe despertava. Colocou tudo em causa, pensou em terminar o namoro e ele (que também namorava) pensou igualmente em terminar a sua relação.

Tudo corria relativamente bem, estavam a conhecer-se e a descobrir todo um conjunto de compatibilidades fantásticas que tornavam o dia de amanhã muito mais sorridente e animador. Até que um dia o Manuel começou, e sem que tivessem chegado a qualquer tipo de contacto físico ou que houvesse abertura para tal ousadia, a insinuar umas preferências sexuais muito particulares. Ele revelou a Rita que ficava fascinado com a possibilidade de ela se vestir de homem, ele de mulher e que tivessem relações sexuais a desempenhar os papéis sexuais desses mesmos géneros (acho que me faço entender). Escusado será dizer que foi um “balde de água fria” para Rita. Como é possível ter-se enganado tanto, colocado tudo em causa por uma pessoa que está tão longe da realidade que ela idealizou. E se inicialmente tentou minimizar a importância dessa proposta, sinais típicos dos momentos de paixão que nos tornam menos racionais, mais tarde começou a ficar demasiado desnorteada para conseguir ultrapassar a situação, dada a insistência do Manuel. Reparem que ele não queria beijá-la, não queria abraçá-la e não queria fazer amor com ela. Ele simplesmente queria realizar uma fantasia muito pouco ortodoxa e encontrou na Rita uma mulher que ele julgava capaz de a cumprir.

Negar participar num capricho fetichista do Manuel não era para Rita suficientemente marcante para deixar de se sentir usada. Não se sentia confortável com as mudanças que o Manuel trouxe para si e para a sua vida, quando na realidade este se revelou um perfeito desconhecido. Então marcou um encontro com ele para tomar café após três semanas sem se falarem por mensagem sequer. Disse-lhe que estava de acordo, que iria realizar esta sua fantasia, para ele a esperar dentro do carro dele (nada de motéis) na próxima sexta-feira num local conhecido de ambos. A indumentária teria de ser a seguinte: lingerie vermelha de renda, com um top preto rendado e com uma minissaia de Lycra. Com a depilação feita na perfeição, unhas pintadas e com uma cabeleira loira muito comprida. No dia marcado lá estava ele, qual travesti em dia de carnaval e nada de sinais da Rita. Eu adorei a imaginação dela e vocês o que é que fariam?

sexta-feira, 19 de março de 2010

Dia do Pai

Hoje é dia do pai… e hesitei, até ao momento em que comecei a escrever, se haveria ou não de colocar aqui uma mensagem sobre este dia.

Arrebato-me nestas frases, para poder escrever-te um pouco da minha saudade, pai. Relatar a falta que sinto da sua presença física.

A minha vida passa normalmente, mas muita coisa mudou, desde a tua partida. Em demasiadas situações, tive vontade de fugir, quis correr, percorrer a distância infinita que nos separa só para me refugiar nos teus braços… e de cada vez que o tentava, a impotência tomava conta de mim e aninhava-me no vazio que me consumia a alma.

Quantas vezes, quantas noites perdidas, no silêncio do meu quarto, eu sentia a tua presença, que mesmo ausente, se fazia sentir, presente, dentro de mim. E, como num filme, as cenas da história da minha vida contigo, foram passando. Sem que lá estivesses! Havia sempre um espaço vazio preenchido por ti. E em cada novo acontecimento, uma lágrima surgia…

Hoje, apenas resta a saudade e as imagens de ti!

Tento controlar este empenho de voltar no tempo, de tentar reviver cada sorriso desaparecido, cada caminhada revogada e cada abraço perdido! Hoje, mais ponderado, tento controlar esta saudade que jamais cura, esta angústia que me esmaga o peito. Como eu gostava de ter o poder de te trazer de volta para mim, para nós, sem tempo de permanência. Quem me dera, só mais uma vez, sentir novamente o calor dos teus abraços.

Em minha opinião a tua partida foi demasiado antecipada. Tenho saudades dos teus conselhos! Mesmo daqueles que nunca chegaste a dar. Do sossego e calma do teu porto seguro! Do teu amor…

Orgulho-me de ti! E amo-te! Amado pai, a tua memória é viva entre nós. Em cada dia que amanhece, uma gota de saudade é acrescentada aos nossos corações. E essa saudade é grande, de quem te ama e sente eternas saudades de ti… mas sinto que falo contigo quando tu me visitas! 

"Um pai presente é como a luz que guia o peregrino durante sua longa jornada, ajuda a escolher o melhor caminho, oferece o conforto e calor para que a jornada seja de sucesso e próspera." (Luís Alves)

terça-feira, 16 de março de 2010

Por que é que as mulheres têm sexo?


Uma nota introdutória:
Como este é o meu primeiro post neste blogue, quero iniciá-lo com um agradecimento especial ao Gajo pelo convite que me fez e que muito me agradou. Quero igualmente deixar um beijinho particular à anterior Gaja com desejos de que continue a ler e a comentar o blogue. Espero muito sinceramente ser uma sucessora à altura.

Habituados às diferenças existentes entre o género feminino e o masculino (que no fundo abrilhantam e dão dinâmica à relação interpessoal entre os mesmos), não será chocante saber que a complexidade feminina se traduz igualmente nos motivos que a levam a ter sexo, ou fazer amor como preferirem.

Segundo o expresso (podem ler a notícia aqui) existem 237 razões pelas quais as mulheres têm sexo. As conclusões do estudo, que teve a duração de cinco anos, elucidam-nos sobre as diferenças existentes entre a idealização que nos vendem dos contos de fada (das histórias que nos contavam quando éramos pequenos) e a realidade. No mundo real não fazemos amor (apenas) porque olhamos para o outro e sentimos uma energia especial que nos impele ao contacto físico carinhoso. No mundo real fazemos amor por questões materiais (para aumentar o ordenado e assim ter uma vida economicamente desafogada), por razões físicas (para aliviar as dores de cabeça, visto o sexo ser um vasodilatador e assim permitir desaparecer com a velha desculpa feminina para fugir às “obrigações” sexuais) e por razões emocionais. Estas últimas são complexas, não falamos de carinho, de paixão, de amor ou de ternura. Falamos sim de fazer amor por termos pena do Outro, por nos permitir alcançar uma plenitude que nos aproxima de uma entidade divina, porque nos alimenta o ego na medida em que nos permite sentirmo-nos mais atraentes e capazes de levar um homem à perda de controlo, sentindo-nos por isso poderosas.

Este estudo permite visualizar a mulher como fria e calculista, como capaz de se despir da pele de “sensível”, “delicada” e “pura” que sempre lhe foi incutida socialmente. Nós fazemos sexo por muito mais razões do que aquelas que o decoro nos permite verbalizar. Falta afirmar que também as mulheres podem desejar ter sexo por puro prazer, sem este estar necessariamente associado a benefício algum para além do seu próprio regozijo. E quando as mulheres começarem a verbalizar livremente sem pudor nem julgamentos estas intenções saberei que estamos no caminho certo.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Alguém é capaz de avisar os conceituados cientistas de que homens com QI elevado optam por... NÃO casar!?!!!


Pois é, segundo um estudo publicado na revista especializada Social Psychology Quarterly, os homens que traem as esposas ou namoradas tendem a ter QI mais baixo e a serem menos inteligentes.

De acordo com o autor do estudo, o especialista em psicologia evolutiva da London School of Economics, Satoshi Kanazawa, "homens inteligentes estão mais propensos a valorizar a exclusividade sexual do que homens menos inteligentes".

Kanazawa analisou duas grandes pesquisas americanas, a National Longitudinal Study of Adolescent Health e a General Social Surveys, que mediam as atitudes sociais e o QI de milhares de adolescentes e adultos. Ao cruzar os dados destas duas pesquisas, o autor concluiu que as pessoas que acreditam na importância da fidelidade sexual para uma relação demonstraram QI mais alto. Ainda de acordo com o mesmo estudo, o ateísmo e o liberalismo político também são características de homens mais inteligentes.

Kanazawa foi mais longe e disse que outra conclusão é que o comportamento "fiel" do homem mais inteligente seria um sinal da evolução da espécie. Essa sua teoria é baseada no conceito de que, ao longo da história evolucionária, os homens sempre foram “relativamente polígamos” e que isso está a mudar. Para ele, assumir uma relação de exclusividade sexual, ter-se-á tornado uma “novidade evolucionária” e as pessoas mais inteligentes estariam mais inclinadas a adoptar novas práticas em termos evolucionários, ou seja, a tornarem-se “mais evoluídas”. Isso deve-se ao facto dessas pessoas mais inteligentes serem mais “abertas” a novas ideias e questionarem mais os dogmas.

Mas, e aqui surge a "polémica", segundo Kanazawa, a exclusividade sexual não significa maior QI entre as mulheres, já que elas sempre foram relativamente monogâmicas e isso não representa uma evolução!

Eu cá acho é que alguém deveria avisar estes conceituados cientistas de que homens com QI elevado optam por... NÃO casar!?!!!


Nota: A fonte desta mensagem foi a BBC

Pois é.....vou-me!

Este é o último post que vou escrever neste blogue.

Como o gajo disse a minha disponibilidade anda muito reduzida e acho que será muito mais proveitoso a entrada da nova gaja a quem tenho todo o prazer de "passar a pasta" porque sei que vai haver "discussões" bem animadas e quentes entre o gajo e a nova gaja!

ehehe

MOKSHA!

Divirtam-se!
Bjos grandes

Mudança de colaboradora - Gaja

Tudo na vida tem um início e um fim!

E, o ciclo iniciado por mim e pela Gaja, quando criámos este blogue, chega agora ao fim. Por motivos pessoais e profissionais, a Gaja não tem tido a possibilidade de escrever com a regularidade desejada e, como tal, achamos melhor cessar a sua participação neste blogue!

Agradeço-lhe desde já todas as mensagens publicadas, algumas com grande carga emocional, devido a situações menos positivas, outras alegres e divertidas mas todas com a convicção plena da opinião isenta e sem filtros.

Gaja, o meu muito obrigado! Foi um prazer partilhar este blogue contigo!

Assim, a partir de hoje, este blogue terá a colaboração de uma outra Gaja. Certo de que trará uma nova alma e dinâmica aqui ao Opiniões, com mensagens actuais e temas que nos “obriguem” a pensar e reflectir sobre tudo! Sem filtros, tabus ou condicionantes de qualquer espécie.

Nova Gaja, sê bem-vinda ao blogue!

Beijinhos a ambas.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Parabéns Mulheres!

O Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de Março, tem a sua origem nas manifestações femininas por melhores condições de trabalho e direito de voto, no início do século XX, na Europa e nos Estados Unidos. Isso não é nenhum segredo e quem quiser saber mais pode visitar, entre outras, esta página.

Mas, em minha opinião, eis porque se deve celebrar este dia…

Porque, além de todos os dias haver, pelo menos, uma mulher a lutar pelos seus direitos, enquanto mulher e, sobretudo, ser humano, a mulher é um ser tão especial, tão maravilhoso que quase pode ser considerada de uma outra qualidade, de uma outra casta. É um ser humano mais evoluído que nós, a maioria dos homens. Não tenho nenhum problema em afirmar isso, e, também, nenhuma dúvida. É mais uma certeza. As mulheres sorriem quando o que mais lhes apetece é gritar. Cantam quando querem chorar. Elas choram até quando estão felizes. E riem quando estão nervosas. Lutam por aquilo em que acreditam. E impõem-se perante as injustiças. Elas não aceitam um "não" como resposta quando acreditam que existe uma solução melhor. A mulher tem uma intuição natural das coisas, uma perspicácia mais apurada para perceber quando algo não está correcto. Na mulher todos os sentidos são mais aguçados, como se os aparelhos sensoriais fossem mais aperfeiçoados. E são mesmo. A mulher é tão diferente que não há no mundo quem consiga compreendê-las.

As mulheres estão, aos poucos, a controlar as situações. A serem “colocadas” nas posições de topo. Elas mandam cada vez mais. Veja-se o número de mulheres no ensino superior, por exemplo. Têm mais sensibilidade para lidar com as questões mais delicadas. Elas vão ao médico com uma amiga assustada. Elas amam incondicionalmente. Elas choram quando os seus filhos ficam doentes e fazem uma festa quando os mesmos ganham prémios. Elas ficam emocionadas quando ouvem falar de um aniversário ou de um novo casamento. E, talvez, se já mandassem há mais tempo, muito do mal que há no mundo, pudesse ter sido evitado. Nós, homens, somos mais temperamentais. É o poder da testosterona, muitas das vezes, que comanda os nossos actos!

As mulheres são delicadas na sua própria natureza. Os seus corações choram quando uma amiga morre. Elas lamentam-se com a perda de um membro da família, contudo, são fortes quando elas mesmas pensam que já não têm mais força. Têm as mãos suaves para poderem acarinhar, mas firmes para comandar e agir. As pernas maravilhosas para nos enlaçar, mas fortes para nos amarem. Os seios suculentos para nos fartarem e para enfrentarem a mais dura batalha. A boca indecentemente mais sensual, mas implacável com as sentenças de morte.

A mulher é uma criatura feita por Deus num momento de grande inspiração Dele. Fez o que melhor podia ter feito. Pois, quando uma mulher tem as coisas no lugar, então aí, não há nada que a iguale! A mulher tem as ferramentas mais que necessárias para nos fazer, a todos nós, homens, seus escravos incondicionais.

Um homem jamais sentirá o mesmo prazer e intensidade que uma mulher. A mulher consegue tratar de vários assuntos ao mesmo tempo. A mulher tem mais habilidade e equilíbrio. A mulher tem mais competência para resolver conflitos entre pessoas e nações. A mulher é mais inteligente e ama mais intensamente. Elas sabem que um abraço e um beijo podem curar um coração partido.

Hoje é o dia da mulher e o coração de uma mulher é o que faz o mundo girar!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Todo o corpo é erógeno – Parte II

À semelhança desta mensagem, conforme prometido, aqui está a segunda parte da mesma, relativa ao homem. São menos pontos, é verdade. Até porque o homem fica mais facilmente excitado. Isso é um dado inegável. Para nós, basta que apareçam! E se nos interessarem, é automático e instantâneo. É a testosterona a funcionar. Mas podem sempre descobrir, também, outros pontos que poderão potenciar o prazer.

Pontos erógenos: ELE

Prepúcio – Tira fina de pele solta, que reveste toda a extremidade do corpo do pénis.
  • Estimula-se puxando e pressionando para cima e para baixo.

Uretra – Abertura na glande por onde sai a urina e o sémen.
  • Estimula-se com movimentos circulares ou pressionando para baixo.

Próstata – glândula que produz o sémen.
  • Estimula-se através do recto e de estímulos no ânus (ponto muito discutível...).

Períneo - Tecido entre os testículos e o ânus; retarda a ejaculação quando pressionado.
  • Estimula-se através do pénis ou da próstata (ponto igualmente discutível...).

Outros pontos de prazer que podem ser estimulados.

Couro cabeludo
Massajá-lo ajuda a descontrair, liberta oxitocina, a hormona que repele o stress, e origina calma e aumenta o prazer.

Braços
A parte inferior é muito sensível ao toque: passar com os dedos, unhas de forma meiga, lentamente pode ser muito estimulante…

Costas
Repleta de terminações nervosas! Pressione a base da coluna com os polegares ou massajando.

As mãos
Têm vários pontos de reflexologia, sensores de pressão com resposta directa no sistema nervoso. Dão e recebem prazer com mais de 40 mil terminações nervosas. Formas de estimular: cócegas, arranhar em círculo, beijar ou sugar.

Após estas duas mensagens tudo o que me resta desejar são muitas horas de muito (e bom) sexo!!!

terça-feira, 2 de março de 2010

Todo o corpo é erógeno – Parte I


Existem pessoas que não sabem fazer sexo! Isso é claro. E óbvio. E por muito garanhões ou leoas que se possam sentir, é impossível agradar a todos ou a toda a gente que passa pelo meio dos nossos lençóis. Porque a mulher que gosta de fazer sexo com a luz apagada ou sempre na mesma posição vai achar que a que faz de luz acesa ou na claridade ofuscante da luz do dia é uma galdéria. Ou o homem que só se interessa com o seu prazer de “fazer golo” não está minimamente interessado em jogar em equipa. Claro que este é um tema muito interessante mas para uma outra mensagem, não sendo, no entanto, objectivamente, a intenção desta.

Podemos não saber agradar a toda a gente mas se estivermos com atenção aos detalhes, aos pormenores, ao arrepio no corpo, ao gemido mais intenso ou na respiração ofegante, conseguiremos saber se estamos no caminho certo para e estrela dourada. No entanto, se não sentirmos isso devemos falar. E aqui é que começam os problemas. Há quem não fale. Nem tão pouco se queixe. E aí não haverá muito a fazer senão esperar que o último respiro da relação seja dado… Mas há, no entanto, quem fale a respeito. Algumas pessoas têm problemas em discutir a sua intimidade, mas a comunicação aberta é importante em todos os aspectos do relacionamento. Se gostar do modo como a outra pessoa beija ou toca deve-se comunicar-lhe isso. Se não se gostou de algo, deve-se dizer, também, mas de um modo delicado e não se pode esquecer de dizer a forma como se quer que beije, se toque, se agarre ou amasse, ou seja, da forma como se pode proporcionar prazer. E, desde que se aceite a orientação, um momento que tem tudo para dar errado, pode ser um agradável instante íntimo onde ambos se riem do acontecido!

A questão, importante, primordial, é que nem todas as pessoas estão disposta a aprender. Aos homens, porque isso lhes mexe com o ego, questionar a sua performance na cama é uma enorme tiro no auto-conceito e as mulheres, porque sentem vergonha, ou, mais grave ainda, o peso da educação que tiveram, não desejam aprender e encaram essas “recomendações” como críticas. Nada mais errado!

Assim, para ajudar todos aqueles que não sabem ou não querem aprender com quem deviam, sugiro algumas formas de descobrir os pontos erógenos do seu par – e os seus, já agora – para que a vida íntima e sexual possa ser sempre interessante e uma experiência sempre enriquecedora.

Decidi escrever, de forma muito resumida, claro, sobre os pontos de estimulação de cada um dos sexos. Nesta primeira mensagem falarei da mulher e na próxima do homem. Aqui ficam alguns conselhos sobre os pontos erógenos ou de excitação para manter sempre a sensualidade, o desejo e a libido no máximo.

Pontos erógenos: Ela

Clítoris – Parte feminina mais sensível – do tamanho de uma pérola até ao e uma impressão digital – que “electrifica” todo o corpo feminino: incha à medida que é irrigado de sangue, duplicando de tamanho; produz lubrificação e relaxamento vaginal.
• Estimula-se através de toques suaves e estímulos repetidos. Nunca estimular directamente! Estímulos orais no centro e nos tecidos circundantes…

A metade superior da parede interna da vagina antes do colo do útero tem o papel essencial de a lubrificar.

Monte púbico ou monte-de-vénus: tecido que cobre o osso púbico antes de começar a vagina e onde nascem os pêlos púbicos.
• Estimula-se com a pressão da mão sobre o local.

Orifício ureteral: saliência entre o clítoris e o orifício vaginal por onde sai a urina.
• Estimula-se com movimentos circulares e pressionando directamente com os dedos.

Períneo: Tecido suave entre o orifício vaginal e o ânus, composto por tecido esponjoso eréctil e terminações nervosas.
• Estimula-se a própria mulher devendo puxá-lo para cima, ao inspirar usando os músculos pélvicos, como quem evita a saída de urina.

Colo do útero: Orifício da entrada do útero.
• Estimula-se com a ponta do pénis, um brinquedo sexual ou com os dedos, fazendo pressão. A mão do parceiro colocada no monte-de-vénus, em simultâneo, ajuda a absorver a energia.

Descubra também outros pontos de prazer, que podem proporcionar alívio do stress, harmonia, aumento de energia, ao mesmo tempo que ajuda a lubrificar e descontrair a outros níveis de prazer, associando o toque a um exercício de respiração adequado.


Pescoço
Contém meridianos ligados à pélvis e desperta o prazer além das glândulas da tiróide (dos lados da garganta) que contêm energia sexual. Beijos, cócegas e sopros são óptimos para estimulá-los!

Mamas e mamilos
Órgãos sexuais secundários, repletos de terminações nervosas que enviam sensações de prazer ao cérebro. Os mamilos excitados ficam irrigados de sangue e mais sensíveis ao toque.

Os pés
Tal como as mãos, são repletos de terminações nervosas, sobretudo na parte superior dos dedos e na planta. Fazer rolar uma bola entre os seus pés e o do parceiro é uma óptima forma de estímulo!

As nádegas
A melhor forma de estimulá-las é com alguma pressão comprimida, por apalpamento ou palmada suave.

Nota: Resolvi publicar esta mensagem depois de ver esta música num outro blogue, onde era abordado um tema diferente. Talvez a possam mostrar aos vossos namorados, quando estes não quiserem aprender, acompanhada por esta música que, embora se destine a um amor homosexual, incentiva a que se aprenda sobre como fazer. Senão reparem na letra...

“I'm gonna show you how to take me
Go down go down
And I'll show you how to turn me
Right on right on
And I'll show you how to touch me
Right on right on right on
Right on right on right on”