sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Uma prenda à minha medida

O Natal está a aproximar-se a passos largos, e se há algo que me dá prazer é pensar na prenda que vou dar. E, como na minha família combinamos que no Natal não haveria prendas, vou dar algo que para mim é muito mais significativo do que um par de sapatos, uma carteira ou um relógio. Vou dar fotografias. Este ano andei sempre com uma máquina fotográfica atrás. Em todas as ocasiões tirava fotografias à família, muitas delas sem estarem conscientes de que o estava a fazer. E agora, ando a fazer álbuns digitais para cada um com esses mesmos momentos. Risos tímidos, garagalhadas sentidas, momentos de relexão ou de maior compenetração. Nenhum momento, mais ou menos emocional, escapou à minha objetiva, e ando verdadeiramente entusiasmada com esta minha ideia.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Falas tu ou falo eu?

Chegar à idade adulta para mim foi uma conquista fabulosa, eu sempre quis fazer parte do mundo dos crescidos, ter a minha vida, as minhas responsabilidades, ter a minha casa e ser eu a tomar as decisões. Mas não só por isto. Sempre me incomodou a forma infantil como as crianças e jovens lidavam uns com os outros, amuavam e deixavam de falar uns com os outros. Chegar à maioridade podia possibilitar que, em desacordo, as pessoas pudessem conversar e chegar a consensos, nem que fosse para dizerem que nunca mais se falariam. No entanto, e apesar de praticamente todos aqueles que me rodeiam estarem em concordância com esta minha idealização da maturidade, ainda me deparo com uma ou outra pessoa, que me fazem reviver velhos tempos de pura incapacidade de se revelarem uma outra coisa que não aquilo.