quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Consultório matrimonial

Apesar de não ter tido muito tempo para escrever não posso deixar de colocar isto, hoje, depois de ter estado à conversa com um amigo que me pedia a opinião ou conselhos para ainda tentar recuperar a sua relação com a namorada.
Quem me conhece sabe que eu sou e sempre fui uma pessoa coerente e analítica, por vezes até um pouco cru, onde consigo, claramente, diferenciar e distinguir aquilo que são as emoções da razão e porque adoro descobrir através da observação permanente que faço, e do que leio, sobre relacionamentos interpessoais e/ou casuais dos que me rodeiam ou apenas como espectador anónimo num local improvável. Talvez, por isso, a minha opinião costuma ser válida e prezada!

Num momento em que as relações passam por um estado geral de falta de liquidez afectiva, deixo aqui o meu modo de ver os relacionamentos avisando, desde já, os mais exigentes, que não posso deixar de sentir que está assim, um pouco, para uma espécie de consultório sentimental da revista “Maria” mas, confesso, por falta de tempo, inspiração ou motivação, não me ocorre nada mais organizado ou reflectido… talvez numa futura mensagem surja algo com mais conteúdo. De qualquer forma, a minha opinião para o que entendo ser a “base” ou, pelo menos, os factores que nunca devemos descurar para que a estabilidade, motivação e coesão dum relacionamento são:

Amigos demais, sedução a menos

Numa relação a dois, casados ou namorados, não deve haver a vida de amigo. Ou seja, seduzir o outro é fundamental. Sempre, constantemente e diariamente! O que acontece a maior parte das vezes é que a convivência diária leva a um excesso de intimidade e amizade e, entre conversas, partilhas, assistir a televisão, não convém, nunca, esquecer os jogos de sedução e conquista! O que muitas vezes acontece por se dar o outro como “adquirido”. Nada, muito menos alguém, está adquirido! Um simples “post-it” com um AMO-TE, depois de uma noite intensa de amor é o suficiente para o sorriso o acompanhe durante todo o dia;

Descuidar a aparência

Mais dedicado às mulheres, este aspecto, para dizer que não devem estar de pijama. A não ser que vão dormir. Mas não sempre, porque uma camisa de noite, sexy, também é necessária para provocar um desejo num dia mais cinzento. Além disso, lingerie de algodão, apesar de confortável não pode ser sinónimo de descuido ou desleixo. Tenham cuidado, homens e mulheres, no relaxar demasiado com a aparência. Não é preciso estarem vestidos, sempre, como se fossem para uma gala mas a vaidade na dose certa faz bem a ambos: à auto-estima e à sedução do par. Nunca ouviram a expressão “comer com os olhos”?;

Potenciar a criatividade

A vida obriga-nos a ser criativos e originais nos programas, passeios e brincadeiras que temos que fazer com os filhos ou no trabalho diário e quem não o for é derrotado. Não se pode esquecer que a vida afectiva e, sobretudo, a sexual merece um empenho ainda maior. Ser previsível abre a porta à monotonia;

Não deixar de conquistar

Quando se casa ou se vive junto existe a tendência para “afogar” o desejo ou fazer esquecer os pontos de atracção mútua. Sair à noite é sempre bom para nos podermos sentir observados e desejados, conviver com casais e, por vezes, sozinhos é bom para trocar olhares e reacender o romantismo. Dessa forma, é positivo deixar o quotidiano da casa e dos filhos;

Partilhar tarefas

Quando se partilha uma casa, devem-se partilhar, também, as tarefas. Mas não devem ser feitas, necessariamente, juntas. Dentro do lar é bom que cada um encontre o seu espaço. O seu canto, ou que o sintam como o seu, e a sua privacidade. O quarto, esse, é de ambos e deve reservado para um tempo especial, íntimo e apimentado;

Não perder a iniciativa

Deve-se tomar a iniciativa e não ficar à espera que essa mesma iniciativa seja sempre do parceiro. Porque aí não somos nós que estamos a querer e a desejar mas sim a acompanhar, a corresponder, apenas, a um desejo do companheiro. Mais cedo ou mais tarde ele vai notar e cansar-se disso. Demonstrar interesse anima ambos e levanta a auto-estima do par. Além disso, pior ainda, dizer sempre que não, vai fazer com que o outro se desinteresse também;

Abusar da intimidade

Nós, homens, pensamos que as mulheres já nascem bonitas, depiladas ou cheirosas. Podem partilhar os espaços e momentos íntimos connosco, assim, da mesma forma que podem entrar no nosso espaço enquanto, por exemplo, desfazemos a barba. Nós não nos importámos; e

Abertura sexual

Estejam abertos a novas experiências sexuais. Sem receios, sem tabus! Não sejam quadrados ao pensarem que sabem “tudo”. Nunca ninguém sabe tudo e todas as pessoas são diferentes no seu comportamento, à-vontade ou grau de exigência. Além disso, estejam sempre dispostos a aprender e não encarem os conselhos como uma crítica ao vosso desempenho. Uma mulher gosta de um homem meigo, gentil e romântico. Mas, por vezes, também gosta que a agarrem por trás, a encostem contra uma parede ou a atirem para cima da cama e a possuam de uma forma lasciva ou voluptuosa! Lembrem-se, no entanto: não se consegue agradar a todos. Por muito bons que se possam sentir há sempre alguém que pode ser melhor!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O ponto G, existe ou não?


De acordo com um estudo de cientistas britânicos, o qual podem ver a notícia completa aqui, a dificuldade em encontrar o mítico Ponto G pode ter uma razão: ele não estar lá. 
Esta foi a conclusão a que chegou um grupo de cientistas britânicos, do King's College London, depois de ter feito testes num grupo de mulheres, afirmando que esta zona erógena pode não passar de um mito provocado pela imaginação.
"É irresponsável admitir a existência de algo que nunca foi provado e, desta forma, colocar homens e mulheres sobre essa pressão", afirma Andrea Burri, que acha que esta pode ser uma boa notícia para as mulheres.

Pelos vistos, a sua inexistência é quase unânime entre a comunidade médica/científica. O problema, ou o que pode servir para contrariar esse estudo, é ser descrito como uma espécie de caixa de Pandora entre as mulheres. De facto, certas mulheres podem ser mais sensíveis onde se diz existir o ponto G, outras são mais sensíveis quando estimuladas atrás das orelhas, nos seios ou noutras partes do corpo. Não podemos esquecer que o corpo das mulheres, em especial a sua pele, é um enorme ponto G. De acordo com o que li, segundo alguns psicólogos, o ponto G, não existe fisicamente, em termos psicológicos, sim, existe. A questão aqui e não ser mensurável ou localizável.

De facto, muitos casais sentem-se frustrados pelas tentativas sucessivas em procurar algo como “verdade adquirida”, que, afinal, pode não existir. Pode ser uma boa notícia para os casais em geral e para as mulheres em particular. A procura de um suposto “botão” para proporcionar prazer à mulher pode parece demasiado redutor e tira algo que as mulheres, e as próprias relações íntimas, têm de fascinante: a sua complexidade e a necessidade de uma variedade de estímulos para tirar prazer sexual. Não é por causa desta suposta descoberta que as relações vão deixar de ser “prazerosas”.

A negação de algo que as mulheres acreditavam ter para potencializar a sua sexualidade pode desapontar algumas mulheres. Mas a mente é infinita em termos de imaginação. Podemos sempre recorrer a outro tipo de ideias para sustentar a sexualidade delas noutra base. A sexualidade é um conjunto de factores que as leva a acreditar que as coisas podem correr bem ou mal e, com isso, não significa que as relações perderão a capacidade de nos fascinarem e provocar tanta satisfação e prazer físico e emocional.
No estudo britânico foi referido, ainda, que o ponto G é fruto da imaginação e dos terapeutas. Ou seja, os cientistas entendem que a razão para as mulheres imaginarem que têm esta zona erógena pode estar nas revistas e nos terapeutas.

Como chegar lá…
Eu acredito que o ponto G existe, mesmo! Físico, psicológico, existe ali, de facto, “um botão” que, quando bem estimulado pode levá-las ao êxtase, à loucura, a abandonarem o próprio corpo, como se tocassem nas campainhas do céu! Acredito porque já o vivi e senti e levei as mulheres a sentirem esse estado de satisfação intenso e pleno. Porque, vejamos, a mulher, que cada vez mais me interessa e fascina, possui o único órgão que serve, única e exclusivamente, para lhe proporcionar prazer: o clítoris! Ao contrário do pénis no homem, que também serve para urinar, a mulher tem o clítoris com a função exclusiva de proporcionar prazer. A estimulação do clítoris é a mais utilizada pelas mulheres para atingir o orgasmo e muitas delas só com a sua estimulação directa conseguem ter orgasmos. Já agora, há dois tipos de orgasmo: o clitoriano e o vaginal. Cada um depende do tipo de estimulação sexual de cada mulher.

Prometo para mais tarde uma mensagem a abordar este assunto, sobre a suposta localização, e como deve ser estimulado, do ponto G.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Beijo de língua ou "French Kiss"

A propósito desta mensagem, vista neste blogue, sobre este assunto o qual eu considero muito importante, por considerar que ela está bastante incompleta, vou teorizar um pouco sobre o tema e tentar dar a minha opinião sobre “O Beijo de língua”.

O beijo pode ser uma fronteira num encontro amoroso. Um compromisso maior. É o começo de uma nova etapa onde comunicámos e damos a entender que nos estamos a entregar a alguém. E, de facto, cada beijo pode ter um significado diferente. Há pessoas que são capazes de fazer sexo e não beijar, reservando o beijo para ocasiões muito especiais. Dizem que só beijam quando amam. Para outras pessoas o beijo é o que menos compromete. Beijam muita gente, sem que isso signifique nada mais além do prazer. A verdade é que beijar é uma das delícias da vida, e, por isso mesmo, vale a pena fazê-lo bem. E você, sabe beijar? Beija bem? O que é isso de beijar bem?

Existem pessoas, por exemplo, que gostam de beijar com a boca bem húmida, outras pessoas têm um beijo mais seco. Há quem goste de enfiar a língua dentro da boca e não a tira mais de lá. Há, também, aqueles que têm a boca dura e descoordenada onde se sentem os dentes da outra pessoa. Normalmente, essas bocas duras pertencem a pessoas bastante rígidas de personalidade. Regra geral, cantores, locutores, oradores, enfim, todos os que trabalham com a voz tendem a ter um beijo bom. Isto, porque as suas bocas têm um tónico e flexibilidade. Há, ainda, o beijo de quem fuma com aquele gosto desagradável.

Mas, falando do beijo em si, primeiro vem o simples toque de lábios, o “chocho”, e depois... o famoso “french kiss”, ou o beijo francês ou mesmo um linguado na linguagem corrente. O beijo é um enorme parâmetro de avaliação de afinidade entre duas pessoas. É necessário haver uma química ou magia, ou até mesmo mecânica em funcionamento, que permita avaliar se as duas pessoas são compatíveis ou se complementam uma à outra. Um bom beijo significa muitas coisas, mas, significa, sobretudo, que noutros níveis o contacto entre essas duas pessoas pode ser muito bom também. Beijar é muito natural e instintivo. Se há algo que as mulheres apreciam num homem - por vezes até mais do que o seu sentido de humor - é um homem que sabe beijar bem! Tocar pela primeira vez, com a nossa língua na língua de uma mulher, e sentir o calor de um hálito quente e húmido, pode muito bem ser uma das experiencias sexuais de que jamais nos esqueceremos. Por isso, convém que seja realmente algo memorável e não um momento de embaraço... Sei que os lábios de uma mulher são um dos seus maiores pontos erógenos, se não o maior. Apesar de dar um grande frio na barriga e aquela insegurança de que podemos estar a fazer alguma coisa errada, beijar é bom e beijar é fácil! Eis como, em minha opinião, se deve beijar:

• Antes de começar convém que nos preparemos e humedeçamos os lábios. Se estes estiveram secos não têm muita sensualidade pois não escorregam convenientemente. Passar, suavemente, a língua húmida pelos lábios será suficiente para os humedecer. O ideal, mesmo, será ter sempre os lábios protegidos por um batom do cieiro, pois ter sempre os lábios em boas condições é essencial;

• Inclinar a cabeça. Se as bocas se encontrarem de frente, os narizes vão-se tocar antes, colocando-nos numa situação embaraçosa, chocando os narizes, e isso não é nada sexy e os dois não serão capazes de beijar suave e profundamente. Para evitar isto basta inclinar a cabeça um pouco para o lado. Só não devem inclinar os dois para o mesmo lado. Mesmo que a parceira esteja indecisa deve-se mostrar confiança e ela adaptar-se-á, sentirá de imediato essa confiança;

• Fechar os olhos. Olhar fixamente nos olhos da companheira enquanto se aproxima para o beijo, mas quando estiver bem próximo, fechar os olhos. Por muito que apeteça visualizar toda a experiência, estar de olhos abertos pode estragar o ambiente;

• Começar com um beijo gentil e suave, com a boca fechada, em que só os lábios se tocam, pode ser deveras excitante já que se estará a provocar a parceira, deixando-a na expectativa. O beijo francês, ou linguado, é um beijo de boca aberta, mas não se deve começar, directamente, com os lábios separados como se fosse comer algo. A boca da amante não é um jantar. Deve-se abrir os lábios calmamente, à medida que o beijo aumenta de intensidade, sem exagerar. O beijo francês é como a poesia, num beijo, e, antes de ser bom nisto, é necessário ser um mestre na “arte” do beijo de boca fechada. Mesmo quando já se sente à vontade é melhor começar um beijo com os lábios fechados;

• É preciso calma, mas firmeza. Se os lábios da amante não se abrirem, não se deve forçar a situação. Os beijos devem ser consensuais. É preciso ter a permissão de alguém para beijar de língua e ela pode simplesmente não querer dar um french kiss, mas, no entanto, não se deve parar a meio para perguntar o que pode ou não fazer. Quando se estiver com os lábios juntos, deve-se abrir a boca bem devagar e pouco e passar a língua suavemente nos lábios da outra pessoa. Um dos lábios dela está entre os nossos, e um dos nossos entre os dela. Isto deve deixar claro as intenções de dar um beijo de língua. Se a pessoa não responder de acordo, ou se afastar, o ideal é não forçar a situação, fica para a próxima vez;

• Se estivermos ambos a gostar do beijo, as duas línguas irão tocar-se e, aí sim, deve-se abrir a boca um pouco mais e colocar a língua um pouco mais para dentro da boca da parceira. Tenha-se em atenção, no entanto, o cuidado, para não colocar a língua na boca da parceira como se o objectivo fosse chegar-lhe ao estômago. Isso não é, de forma alguma, apreciado por nenhuma mulher. A língua é um músculo muito sensível, e o mero acto de encostar a nossa língua na da outra pessoa vai ser muito agradável e estimulante para ambos, pelo que convém não provocar muita pressão. É preciso ser sensível, ir tocando e explorando a língua da parceira com suavidade e calma. Tocar língua com língua suave e subtilmente é o ideal, se ela desejar mais, certamente que, o irá demonstrar;

• Um bom beijo linguado é um beijo para ser apreciado, e ser dado lentamente, com paixão, escaldante, mas com contenção, para tornar tudo mais excitante. Beijos calientes são bons de vez em quando, mas o verdadeiro beijo francês tem que ser saboreado devagar. Sem pressas, e demorado para se explorar muito bem a boca um do outro;

• Não se deve ficar só pelo linguado, por muito bom que seja, pode tornar-se banal. Devemos misturar beijos de lábios, com linguados, com gestos carinhosos, com beijos na face, no pescoço ou orelhas. Nada mais excitante para uma mulher. Num beijo francês, quando se apanhar o jeito, deve-se tentar, sempre, coordenar os movimentos da língua com a língua da amante e mesmo que se esteja muito excitado, é necessário estar sempre atento à suavidade e à sensualidade do beijo. Assim, deve-se dar beijos mais demorados, outros mais curtos, outros mais suaves e outros até mais rudes, mas sempre dentro de uma atmosfera sensual e variada;

• Os beijos são como as mulheres! Não há duas iguais. Uma vez que estivermos acostumados a beijar de língua, é tentador fazer a mesma coisa, sempre, o tempo todo. Deve-se variar. Alguns beijos são mais profundos, e outros em que se dá mais atenção aos lábios que à boca. Demore-se um pouco mais ou menos no beijo, e explorem-se todas as nuances da arte de beijar. Quando algo estiver bom para ambos, pode-se repetir depois, mas convém variar sempre um pouco;

• Todos os homens e mulheres beijam de maneira diferente, e não há uma forma certa, igual para todos. Cada pessoa gosta de coisas diferentes num beijo - não há a maneira "correcta" de beijar. O ideal é adaptar-se à parceira. Pode ser que isso surja naturalmente no primeiro beijo, ou aconteça com a prática. Deve-se presta atenção às dicas e deixas que mostram o quanto ela está a gostar de algo que fez no beijo. Se ouvir um suspiro ou gemido, ou a outra pessoa começar a beijar com mais intensidade, aumenta-se o ritmo. O que diferencia um homem que beija bem de um homem que beija mal, é a sua capacidade de ler na parceira os sinais que ela emite, e o facto de estar atento a eles, tentando adaptar-se ao beijo dela. Se a parceira se separar ou demonstrar desconforto, deve-se entender que vai-se ter que ir devagar ou, por vezes, pode significar que não se está a esforçar o suficiente para dar bons beijos. De qualquer forma o ideal é perguntar e treinarem até que os dois se sintam satisfeitos com os beijos que dão. A verdade é que quanto mais se praticar, melhor se tornará, mais à-vontade se sentirá para novas aventuras. Afinal o beijo poderá ser um início de algo;

• Quando se beija não se deve suster a respiração mas sim respirar pelo nariz naturalmente. Se tiver de parar o beijo para respirar o momento poderá ficar estranho, por isso deve-se tentar não suster a respiração;

• Chocar com os seus dentes nos da sua parceira é um acidente comum. Se houver calma e descontracção, conseguirá evitar-se esta situação que poderá ser bastante embaraçosa e mesmo dolorosa. Mas se isto acontecer não se pede desculpas nem se dá importância ao facto. Continua-se a beijá-la como se nada tivesse acontecido. Evitar, também, tocar com a língua nos dentes da amante – normalmente não é uma situação muito agradável –, com a prática, é natural que esta situação deixe de acontecer. Se ambos usam aparelhos é importante que os dois tenham cuidado para não tocarem com os aparelhos um no outro, nem passarem a língua pelo aparelho, pois existe sempre o risco de corte;

• A língua deve estar mole e nunca dura. Ela é o músculo mais forte do corpo, e quando a enrijecemos torna-se como uma rocha. O objectivo de um linguado não é fazer um braço de ferro dentro das bocas, mas sim uma envolvência de línguas num ambiente húmido e descontraído. Imaginemos lamber um gelado suavemente, fazendo-o derreter com o calor da língua... está a ver a sensação? É esta sensação que deverá ser transmitida durante um beijo;

• O mau hálito poderá arruinar qualquer beijo por muito bom que ele seja. Ter um hálito fresco é fundamental para um bom beijo. Ter uma boa higiene dentária, passar o fio dental diariamente, escovar os dentes e não se esqueça de escovar a língua. Por fim, convém usar um elixir diariamente. Outro factor essencial antes de beijar alguém, e para não sentir nenhuma repulsa da parte da mulher, é não ingerir alimentos de forte odor principalmente alho, cebola, atum e leite;

• Quando beijar não se deve tornar o acto científico e frio mas sim usar as mãos! Enquanto se beija deve-se tocar na face na parceira, colocar a mão no pescoço dela, abraça-la, tocar-lhe nos braços, ser sensual e faze-la vibrar sempre. Um bom beijo francês, como qualquer outra coisa na vida, requer prática. E vai melhorar à medida que praticar mais. E quanto mais se praticar com a mesma pessoa, mais confortáveis, ambos, vão estar quando se beijarem, e irão desenvolver um bom estilo para ambos;

• Não tem que se gostar de todos os beijos e quando assim for nada como fechar a boca gentilmente, beijá-la nos lábios e sorrir, a parceira irá perceber a dica. Se realmente gostar dos beijos da parceira, convém dizer isso! Partilhar a intimidade através de palavras é a forma mais sensual que existe. Se existe algo que não se gosta, também se deve dizer mas deve-se sempre rematar com algo que ela faça bem como: “Querida não gosto muito quando me tocas com a língua nos dentes, no entanto acho os teus beijos muito excitantes”; e

• Convém manifestar o desejo de beijar olhando ou aproximando-se da boca dela. Fazer com que esse momento seja bastante especial. Dar grande importância ao beijo. Quando se conversa e sabe-se que já existe a vontade no outro. De chegar mais perto, de abraçar e de beijar.

Para terminar, ficam apenas algumas curiosidades:
- Durante o beijo movimentam-se 29 músculos, dos quais 17 são da língua;
- Os batimentos cardíacos aceleram, vão dos 60 aos 150, sendo uma espécie de exercício para o coração; e
- Um beijo aprimorado gasta em média 12 calorias, o que se significa que, se beijar muito, pode-se perder alguns quilinhos.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Fingir (não) ter orgasmo...


Uma mulher fingir ter orgasmos numa relação, apesar de ser errado e não a dignificar, é mais ou menos normal. Porque estão a sentir a indiferença do parceiro, para agradar ou para terminar logo uma noite que está a ser péssima, ou, ainda, para manter a imagem de mulher experiente, que sabe dar prazer ao homem, as mulheres decidem fingir. Mas, seja qual for o motivo, quem perde é a mulher, pois o seu próprio prazer está a ser deixado de lado e, além disso, muitos homens percebem e não gostam do teatro, o que esfria a relação. Num momento que se quer sincero e autêntico onde o verdadeiro prazer é o objectivo a atingir, fingir um orgasmo devia estar fora de questão. Prometo abordar, mais tarde, este assunto, numa mensagem mais elaborada e reflectida, por ser algo em que terei, certamente muito mais a dizer.

No entanto, agora, debruço-me sobre outra questão. Em conversa, há alguns dias atrás, com uma parceira sexual que tive, esta queixava-se do actual companheiro que não a satisfazia. E, como é normal, e até expectável, acabamos por falar de nós e da nossa experiência íntima, a dois. Ela acabou por me revelar algo que me surpreendeu e, confesso, fiquei muito bem sem saber como reagir a essa revelação. Ela confessou-me que, comigo, por duas vezes teve que fingir não estar a ter um orgasmo!!! Como assim, questionei-a eu? Ela explicou-me, de uma forma absolutamente ternurenta e meiga, que estava a ser tão intenso e a gostar tanto, ter-me dentro dela, onde eu a fazia vibrar com tal intensidade, a “dar-lhe como ela gostava” (palavras dela), a sentir as ondas de calor que vinham do meu corpo, latejante de prazer, sentiu-se de tal forma "orgásmica", e sabia que eu também estava lá perto! E, como queria ter-me ainda durante muito tempo, dessa forma, disfarçou, um pouco mal pelo que me recordo, o seu orgasmo para eu não o atingir ao mesmo tempo e assim continuar a fazer sexo com ela daquela maneira...

Esta questão deixou-me a pensar: Será que fingir não ter orgasmo é tão errado como fingir ter?
Até que ponto o querer mais e mais desse delicioso prazer está errado?! Ainda não pensei muito, se é que vou despender muita energia a pensar nisto, mas, para mim, não se deve fingir, seja da que maneira for, porque o prazer está também em sentir que o outro o tem. Quando se está com um/a parceiro/a tudo se partilha e orgasmos simultâneos, além de intensos, têm outro sabor, porque sentir a evolução, o crescer e ganhar vida, do durante, a manifestação de quando estão quase a chegar é uma sensação única e divinal. O que pode ser melhor do que ouvir: estou a ter um orgasmo mas não pares porque quero mais e mais. É sobrenatural! É sairmos do nosso próprio corpo e sentirmo-nos a levitar na nossa própria existência!
Mas, ainda assim, não me senti nada mal com aquela revelação. Sorri, corei e a minha reacção foi dizer-lhe: óptimo, então, foi um orgasmo a mais para ti e uma festinha no meu ego…

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Fechado para obras

“Fechado para obras”. É assim que eu me vi durante algum tempo. Como um hotel romântico e maravilhoso por fora mas a precisar de remodelações, de obras de recuperação, urgentes por dentro. No passado dia 14 de Fevereiro foi o dia dos Namorados, onde estive sozinho e me senti assim como uma espécie de filme antigo. Gasto, nostálgico e com saudades de um futuro que pode não chegar. Durante algum tempo fiz a eutanásia da paixão e do amor. Uma história que se tornou inviável e precisou ser eliminada. Retirei, dia após dia, a importância que tinha dado à pessoa que admirei. E esse terreno foi fértil. Muitas vezes amamos alguém, mas devido a acções ou circunstâncias, percebemos que essa relação não é possível. Porque isso depende de certas condições, sendo favoráveis, e o relacionamento é sempre condicional. Para o ano não me quero sentir assim, como um filme antigo. Como havia um certo vazio em mim, de quem andava no limbo, fiz as obras necessárias. E já não estou “Fechado para obras”.

Para responder a esta e esta mensagens, vou escrever, não as coisas que quero que a minha próxima mulher tenha, mas aquilo que quero sentir com ela.

Quero uma mulher que não se sinta culpada ou faça um drama após comer um prato de Spaghetti com queijo ou um gelado cheio de caramelo delicioso por cima, tipo Sunday. Quero sentir e dizer-lhe que é o meu Sol, a Lua, as Estrelas, enfim, que é o meu Jackpot do Amor. Quero sentir que posso partilhar tudo com ela e fazer e sentir coisas que nunca senti com mais ninguém! Quero sentir-me no céu, onde é tudo tão alto e grandioso que os problemas parecem menores. Aqui os segundos desfazem-se em gotas de orvalho. Porque quando sabemos que é a tal, sentimos apenas! Basta acreditar em nós. Quero sonhar com ela todos os dias e sentir-me como a Dorothy no “Feiticeiro de Oz” a querer voltar para casa. Mas, talvez, esta seja a minha casa. Quero que ela me diga o mesmo que Helen Reddy “Sou um mulher, ouçam o meu rugir." E quero ouvi-la rugir para mim! Quero sentir uma vontade louca de voltar para casa, porque sei que ela me aguarda. Quero que faça apostas comigo, enquanto corremos, ao final da tarde, junto à praia, sobre quem vai ganhar a corrida, e que ela me ganhe. Quero sentir que o seu sorriso e o brilho nos olhos têm qualquer coisa de especial, de mágico. Que me telefone 1 hora após me conhecer e diga: Estou louca por ti, e conto os minutos até voltar e ver-te novamente! Não quero sentir os silêncios incómodos da primeira noite. Mas que a dor fria do estômago, por causa da ansiedade final dessa primeira noite, não acabe nunca! Quero-me sentir tão eufórico que de cada vez que diga o nome dela os meus olhos brilham com uma intensidade ofuscante. Quero acordar todos os dias antes dela e ficar a olhá-la. E adorar a forma como ela dorme. Os sons que faz ao acordar, o breve semi-cerrar de olhos e a cara ainda com sabor e cheiro a almofada. Quero, finalmente, dizer-lhe, olhos nos olhos e com a mão no coração: dá-me uma filha parecida contigo!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Get up stand up! Bob Marley

Já agora e continuando ....mais esta!

E porque ao vivo é sempre melhor!!

"Vocês riem-se de mim por eu ser diferente, e eu rio-me de vocês por serem todos iguais."Bob Marley



Por vezes os gajos têm momentos de lucidez e dizem coisas de jeito!
eheheheheh

Tou a brincando....não se zanguem gajos!

Os Amores e os Bonsais


Este fim-de-semana, porque estive impedido de fazer uma das coisas de que mais gosto, tive a oportunidade de fazer uma outra, que também me proporciona sempre um enorme prazer, que é cuidar dos meus Bonsais e dar-lhes toda a dedicação que eles exigem para estarem sempre saudáveis e salutares, mas a qual, por razões várias, tem andado um pouco abandonada e esquecida. Obviamente, este abandono, esquecimento, falta de atenção e ausência teve consequências negativas. Esta falta de cuidado tem como mais que provável consequência, infelizmente, a morte de dois deles, sobrando apenas um, ainda que tudo tenha feito para os salvar!

Por vezes, gosto de comparar o cuidado que é necessário ter para com os Bonsais, com o amor e as relações amorosas ou as pessoas enquanto participantes numa relação deste género. Há pessoas que em vez de um coração, têm uma árvore com vários ramos. E se um deles parte ou morre é prontamente cortado ou podado para, imediatamente, crescer um outro para fazer a mesma função ou suprimir a falta deste, agora, com a frescura do que é novo ou novidade. Para estas pessoas o amor não passa de uma sucessão de êxitos ou fracassos, conforme dê mais jeito.

O amor é bom, é óptimo e pode trazer-nos a maior das felicidades. Mas também “exige”, assim com as pequenas árvores, uma grande dose de condensação, bom senso, constância, condescendência e disponibilidade física e emocional. Uma relação entre duas pessoas é tudo menos simples e nunca é fácil escolhermos a nossa árvore, a quem prometemos cuidar, podar e regar, sempre, para que o sentimento não caia com a chegada do Outono ou morra durante o Inverno porque não soubemos cuidar dele. Mas, para quem carrega a árvore ao peito, a escolha de quem cuida de si, utilizando preceitos nem sempre entendíveis, não convence ninguém senão o próprio que se tenta enganar! Como li uma vez num livro, “não amamos quem queremos, como queremos e porque queremos. Amamos como podemos, e muitas vezes contra a nossa vontade, remando contra todas as marés, envoltos no mistério de uma escolha que não é feita por nós, mas por uma força que nos é superior à qual os místicos chamam destino, os cientistas chamam química e os portugueses chamam fado. Quando olhamos para o lado e pensamos ‘mas afinal porque é que eu gosto tanto desta pessoa’ e nos apercebemos que esse amor encerra um mistério inexplicável, então é porque existe mesmo amor.”

O amor nunca pode ser baseado na acomodação, na rotina, na receio de uma mudança, que ao primeiro olhar possa ser criticado ou não percebido, na teimosia de não se querer sentir derrotado de uma relação falhada, ou, ainda mais grave, no gostar apenas, no carinho e na pena. Este, por mais que se tente, nunca terá força para nos fazer sentir verdadeiramente completos! Mas esta perspectiva é a de quem tem coração. Para quem tem uma pequena árvore, com os seus ramos, este discurso não convence. A acomodação ou a rotina pode ser igualmente boa e o medo da crítica e da derrota podem ser aliados de peso na hora da escolha ou decisão. O que satisfaz poderá ser alguém entre o não aborrecer demasiado, que esteja por perto e que seja útil, dentro e fora da cama, e o encaixar ou ajustar-se minimamente à nossa personalidade!

Quando, apenas, se gosta não se tem aquele cuidado de aprimorar a arvorezinha, com aqueles pormenores que fazem toda a diferença, como sejam, o arrancar das folhas velhas, cortar os ramos que crescem, indesejáveis, e ameaçam toda a harmonia e equilíbrio do conjunto, podar sempre que necessário, para mantê-la forte e saudável, mudar a terra e cortar as raízes com alguma frequência, como se de um novo renascer e uma lufada de paixão se tratasse! E, enquanto isso, deixa-se a árvore crescer, sem reparar que ela vai perdendo a força e o vigor, numa abstracção disfarçada e ignorando o que, entretanto, vai destoando.

Quem vive assim, pode viver, ou não, feliz com a vida que tem, satisfeita e orientada. Com o rumo dos acontecimentos mais ou menos controlados. Até que a pequenina árvore adoece, repentinamente, por falta de cuidados paliativos provocando uma tempestade comovedora que acaba por matá-la para sempre!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Tudo Pode Dar Certo

 

Quem conhece Woody Allen sabe da sua predilecção pela cidade de Nova Iorque. O filme “Manhattan”, por exemplo, onde ele desflorou esta cidade como ninguém, através das lentes da câmara, nada mais é do que uma declaração de amor à cidade mais badalada do mundo e uma obra-prima sobre a vida quotidiana das pessoas.

Em “Whatever Works”, “Tudo Pode Dar Certo”, é Woody Allen de volta às origens. Nova Iorque, a sua terra natal, sarcasmo e manias. Depois de se aventurar pela Europa, e mostrar toda a sua versatilidade, com três filmes em Londres ("Match Point", "Scoop" e "O Sonho de Cassandra") e um em Espanha (o Almodovoriano "Vicky Cristina Barcelona"), o realizador revelou que ficou muito feliz por voltar à sua amada Manhattan para filmar esta comédia. Este filme é um regresso ao estilo que o consagrou, a comédia inteligente, cheia de diálogos ácidos e personagens que expressam um lado mais cru e divertido do ser humano. Allen volta em grande estilo e traz-nos uma comédia deliciosa e apaixonante com mais um filme imperdível do neurótico mais genial de que se tem noticia. A narrativa é outro grande ingrediente, Larry David (co-criador da série Seinfield) conversa com o espectador ao contar a sua história e brinca com o público que vai ao cinema. Nesta produção, Larry interpreta um excêntrico nova-iorquino, ex-físico nuclear que quase foi nomeado ao Nobel, e agora está reformado e divorciado de uma mulher tão perfeita que ele não suportava mais, que abandona sua vida elitista para aprender mais sobre a existência humana. Woody Allen faz uma análise bem-humorada e extremamente ácida do ser humano, usando Boris Yellnikoff, um personagem rabugento, mau humorado, grosseiro, frustrado, e muito, muito engraçado, como seu porta-voz. Larry, imprime uma actuação digamos... desconcertante. Cheio de piadas rápidas que ficam entre o humor refinado (e nisso lembra muito os personagens que o próprio Allen interpretava) e a mais pura indelicadeza. Ele encarna um homem cheio de “neuras”, e que se acha génio, aliás, não só se acha mas faz questão de dizer isso a toda hora. Dotado de uma visão realista do mundo, Boris é daqueles que parecem não ter remédio… até que na sua vida entra a completa imbecil mas, extremamente, encantadora Melodie. Ela (Evan Rachel Wood) representa aquilo que Boris mais detesta no ser humano, idiota, cheia de frases prontas, sonhadora e burra ao extremo. Se ele fala, ela acredita. Se ele inventa uma teoria, ela faz disso uma lição de vida. Super disposta a colaborar e a aprender. E Melodie cresce muito com a companhia de Boris. Música clássica, teorias disso e daquilo, culturas, autores e afins. Ela torna-se uma pessoa crítica, exigente com o mundo, tal como ele, mas ainda doce e simples. O que vale ressaltar é que Allen foge da vulgaridade ao contar a história dos dois, porque simplesmente Boris continua chato e pessimista, pois mesmo estando a viver com a encantadora Melodie, ele não demonstra aquela redenção cliché de tantos outros filmes. E eis que também chegam os pais atrás dela, surgem alguns romances, alguns pretendentes e a partir disso, todos começam a reavaliar todo o conceito de suas vidas. Uma reacção em cadeia que envolve o desprendimento de antigos pensamentos, relações, trocas, aprendizagem e tudo o mais. E todo o pessimismo ainda existe, todas as manias, todo o sarcasmo de um mundo falhado e uma humanidade errónea, mas que, sobretudo, vive por um bem comum.

Este fim-de-semana fui ver este filme. É um filme coeso, que apresenta uma tese sobre o acaso da vida e a prova, utilizando os seus próprios personagens. Porque a vida adora contrariar as teorias, adora desmentir-nos e pregar-nos algumas partidas curiosas. Porque o Universo é um acaso cego sem sentido, provando que, ainda que tudo pareça conspirar para o lado errado, tudo pode mesmo dar certo. Este é um daqueles filmes que não deve ser, de todo, visto sozinho mas sim na companhia de quem tenha a mesma paixão por aquela cidade, por aquele ambiente, por quem se deixe conquistar pelo mesmo charme e sedução da “Big Apple”. O que me leva a escrever sobre o filme e comentá-lo é tão somente para dizer que, ainda que na vida real nem tudo possa dar certo, porque a vida de cada um de nós, não é uma narrativa nem um guião já escrito, o qual temos que seguir frase a frase, linha a linha, muito menos uma comédia romântica, embora, por vezes, se pareça um drama capaz de ganhar um Óscar, mas sim um conjunto de vontades e vidas individuais onde, por vezes, é difícil conciliá-las e interligá-las, já que o mundo das mulheres e dos homens já não é feito de ilhas, e é esperado que todos saibamos aceitar e perceber as nossas diferenças, por mais que se queira, podemos não ter a coragem suficiente para assumirmos aquilo que realmente desejamos e queremos. E este filme consegue transmitir a "moral" subjacente segundo a qual "tudo o que funcione para ti", por mais inapropriado ou absurdo que possa parecer, desde que te faça feliz... é o que interessa!