terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O ponto G, existe ou não?


De acordo com um estudo de cientistas britânicos, o qual podem ver a notícia completa aqui, a dificuldade em encontrar o mítico Ponto G pode ter uma razão: ele não estar lá. 
Esta foi a conclusão a que chegou um grupo de cientistas britânicos, do King's College London, depois de ter feito testes num grupo de mulheres, afirmando que esta zona erógena pode não passar de um mito provocado pela imaginação.
"É irresponsável admitir a existência de algo que nunca foi provado e, desta forma, colocar homens e mulheres sobre essa pressão", afirma Andrea Burri, que acha que esta pode ser uma boa notícia para as mulheres.

Pelos vistos, a sua inexistência é quase unânime entre a comunidade médica/científica. O problema, ou o que pode servir para contrariar esse estudo, é ser descrito como uma espécie de caixa de Pandora entre as mulheres. De facto, certas mulheres podem ser mais sensíveis onde se diz existir o ponto G, outras são mais sensíveis quando estimuladas atrás das orelhas, nos seios ou noutras partes do corpo. Não podemos esquecer que o corpo das mulheres, em especial a sua pele, é um enorme ponto G. De acordo com o que li, segundo alguns psicólogos, o ponto G, não existe fisicamente, em termos psicológicos, sim, existe. A questão aqui e não ser mensurável ou localizável.

De facto, muitos casais sentem-se frustrados pelas tentativas sucessivas em procurar algo como “verdade adquirida”, que, afinal, pode não existir. Pode ser uma boa notícia para os casais em geral e para as mulheres em particular. A procura de um suposto “botão” para proporcionar prazer à mulher pode parece demasiado redutor e tira algo que as mulheres, e as próprias relações íntimas, têm de fascinante: a sua complexidade e a necessidade de uma variedade de estímulos para tirar prazer sexual. Não é por causa desta suposta descoberta que as relações vão deixar de ser “prazerosas”.

A negação de algo que as mulheres acreditavam ter para potencializar a sua sexualidade pode desapontar algumas mulheres. Mas a mente é infinita em termos de imaginação. Podemos sempre recorrer a outro tipo de ideias para sustentar a sexualidade delas noutra base. A sexualidade é um conjunto de factores que as leva a acreditar que as coisas podem correr bem ou mal e, com isso, não significa que as relações perderão a capacidade de nos fascinarem e provocar tanta satisfação e prazer físico e emocional.
No estudo britânico foi referido, ainda, que o ponto G é fruto da imaginação e dos terapeutas. Ou seja, os cientistas entendem que a razão para as mulheres imaginarem que têm esta zona erógena pode estar nas revistas e nos terapeutas.

Como chegar lá…
Eu acredito que o ponto G existe, mesmo! Físico, psicológico, existe ali, de facto, “um botão” que, quando bem estimulado pode levá-las ao êxtase, à loucura, a abandonarem o próprio corpo, como se tocassem nas campainhas do céu! Acredito porque já o vivi e senti e levei as mulheres a sentirem esse estado de satisfação intenso e pleno. Porque, vejamos, a mulher, que cada vez mais me interessa e fascina, possui o único órgão que serve, única e exclusivamente, para lhe proporcionar prazer: o clítoris! Ao contrário do pénis no homem, que também serve para urinar, a mulher tem o clítoris com a função exclusiva de proporcionar prazer. A estimulação do clítoris é a mais utilizada pelas mulheres para atingir o orgasmo e muitas delas só com a sua estimulação directa conseguem ter orgasmos. Já agora, há dois tipos de orgasmo: o clitoriano e o vaginal. Cada um depende do tipo de estimulação sexual de cada mulher.

Prometo para mais tarde uma mensagem a abordar este assunto, sobre a suposta localização, e como deve ser estimulado, do ponto G.

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