domingo, 31 de janeiro de 2010

"O Livro do Sexo" Osho

Amor

"O amor(...)É suave, libertador- pois como poderá amar uma pessoa se a algema? É dar liberdade ao outro, cada dia mais e mais. Enquanto o amor vai crescendo em profundidade, a liberdade vai aumentando. À medida que o amor se enraíza mais fortemente, vamos começando a aceitar o outro tal como ele é. Deixamos de o querer modificar.
Uma das desgraças do mundo é que os amantes estão constantemente a querer mudar o parceiro.(...)
Ao ascender no amor, tomamos consciência de que o outro tem um território pessoal, intransponível.

Separação

"Só poderei dizer-lhe uma coisa: trocaram ente vocês vários momentos maravilhosos; estejam gratos por isso. A separação não deve ser desagradável quando, afinal de contas, o encontro foi tão agradável.
Deve à vida que a separação seja feita de um modo elegante.
(...)
Ambos se encontram numa encruzilhada, prontos a partir em direcções diferentes; talvez nunca mais voltem a encontrar-se.
(...)
Isso não é difícil quando se compreende o amor; esse fenómeno complexo. A paixão veio num segundo e terá de compreender que ela também desaparece num segundo. Aceitem esta verdade, não se censurem mutuamente, porque ninguém teve culpa. Auxiliem-se mutuamente de uma maneira agradável; separem-se com profundo sentimento de amizade mútua.
Ajudem-se um ao outro. Sejam humanos. Descubram o momento em que o amor deixou de ser cego e deixou de existir. Os vossos olhos abriram-se. Não tente enganar o outro dizendo que ainda o ama, que ainda sente algo- o que fazer? Este tipo de hipocrisia não o levará a lado nenhum. Diga apenas:"O sentimento deixou de existir. Estou triste e lamento, gostaria que ele continuasse cá dentro, mas partiu. E sei que te aconteceu o mesmo." Quando perceberem que o sentimento desapareceu, podem ajudar-se como seres humanos, para ambos saírem da fossa."

Sexo
"O sexo devia ser divertido(...)Devia ser como um jogo: duas pessoas a brincarem com as suas energias corporais. Se estão ambas felizes, ninguém devia ter nada a ver com isso. É uma dança de duas energias em conjunto. Isso não devia dizer respeito à sociedade.
(...)
Atribuir tanta importância ao sexo tem destruído as vidas das pessoas, sobrecarregando-as demaisado- ainda por cima, desnecessariamente! Isso criou muito ciúme, sentimento de posse, muitas discussões, irritações e condenações- por NADA."


"E esta hein?!?!"
Subscrevo!

"O Livro do Homem" Osho

"A sua namorada levantou uma série de questões pertinentes. O mais fácil seria mudar de namorada, mas sugiro que olhe para esta rapariga como uma amiga que lhe disse algo absolutamente sincero e autêntico. Sinta-se grato para com ela e comece a mudar. O grande dia da sua vida será aquele em que a sua namorada o considerar sumarento e interessante. Não seja um cobarde que muda de namorada cada vez que surge alguma perturbação.
Vocês teve a sorte de encontrar uma rapariga com bastante compaixão.(...) O que é que você fez para deixar de ser chato? O que é que você fez para declarar a sua independência? O que é que você fez para deixar de ser vítima? Chegou a altura de fazer alguma coisa. Você ficará para sempre agradecido à sua namorada.
Gostava de dizer à sua namorada "Continue a criticar o seu companheiro até que esteja satisfeita: até ele deixar de ser chato e se tornar bem sumarento, profundamente interessante, divertido e constantemente feliz.Pode perdê-lo algures no caminho da vida, mas ele estará preparado para uma outra mulher. Se ele continuar a ser da maneira que é agora, acabará por se torturar a ele próprio e por fazer o mesmo a muitas outras mulheres.""

"Basta um pouco de disciplina, uma curta aprendizagem que o ensine a não estar constantemente concentrado no exterior, levando-o a virar-se para dentro pelo menos uma ou duas vezes por dia, quando tiver tempo...Lentamente, começará a ficar consciente da existência eterna que possui. Toda essa necessidade de ter atenção desaparecerá completamente. O milagre é que, a partir do dia em que deixar de precisar da atenção das pessoas, começará a desenvolver carisma e a irradiar a sua própria individualidade. Os outros vão começar a sentir que você é alguem especial e único e, apesar de não conseguirem discernir de onde provém essa autenticidade, sentir-se-ão atraídos pelo íman em que você se tornou.(...)
Não dependa da personalidade, ela não está ao seu alcance. O que está ao seu alcance é a sua própria individualidade."

"Pelo menos na sua vida pessoal tente conceder à mulher tanta liberdade quanto possivel- a mesma liberdade pela qual você se rege."

Eu não o teria dito de melhor forma!!

Só um pormenor importante: entenda-se mudar no sentido de apurar(tipo vinho do Porto) e conseguir chegar à sua essência, o seu EU.Mudar no sentido de alterar comportamentos, atitudes, gestos, pensamentos...
Porque ninguém muda ninguém!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O Amor é...

A palavra “amor”, por vezes de destino tão desafortunado e cansado costume, é um daqueles termos cujo sentido e profundidade é difícil de abordar com rigor. O amor humano é um sentimento experimentado por uma pessoa em relação a outra, que se manifesta no desejo da sua companhia, no alegrar-se com o que lhe é benéfico e no sofrer com o mal que a afecta. O encontro amoroso entre um homem e uma mulher surge com uma força capaz de transformar a personalidade e proporcionar uma nova visão do mundo. Para que se possa entender o amor, de acordo com o livro que estou a ler, eis o entendimento do que podem ser os principais sintomas desta síndrome generalizada a que chamamos enamoramento:

1 – A primeira sensação de uma pessoa enamorada é um transtorno de atenção. A atenção é uma ferramenta da consciência e a consciência é aquela função psíquica mediante a qual nos apercebemos da realidade. O enamorado tem a sua consciência absorvida pela pessoa amada, para a qual se dirigem repetidamente a sua cabeça e o seu coração. De alguma maneira, escolhemos e decantamos as nossas preferências. Por isso, ao nos enamorarmos, oferecemos uma ideia bastante clara daquilo que nos agrada, daquilo que nos atrai no sexo oposto: retratamo-nos mais do que nunca, dizemos o que nos vai dentro, manifestamos as nossas preferências e o nosso sistema de valores. Na eleição amorosa, a pessoa mostra os ingredientes essenciais do seu projecto afectivo.

2 – Depois vêm os sintomas que geralmente se enraízam, embora nem sempre assim suceda. Por um lado a cabeça começa a hipotecar-se, pensa continuamente na outra pessoa: o que estará a fazer, o que pensa disto ou daquilo que comentámos, as suas ideias sobre este e aquele tema fundamental, etc. Por outro lado, dá-se um desejo e partilha, que se desenvolve em várias direcções: necessidade de estar juntos, de comunicar, de falar, de comentar pequenos e grandes incidentes… à medida que o tempo passa, a necessidade de escutar o silêncio a dois, de falar de tantas e tantas coisas – muitas das quais nem sequer chegam a ser comentadas, são dadas como subentendidas – que são afinal a essência da vida. Quase imperceptivelmente a comunicação abre-se em três vertentes: física; psíquica; e espiritual. Nesse momento a condição humana abre-se nessas três frentes.

3 – Em terceiro lugar produz-se uma dilatação da personalidade como consequência da experiência: o eu, o centro da vida pessoal agiganta-se e, de alguma maneira, transborda para fora de si mesmo num momento de exaltação emocional que se vive interiormente. Como que uma bebedeira da personalidade embriagada pelo aroma do amor humano personificado, concreto, preciso, terminante e por fim alcançado. É uma embriaguez. Flutua-se.

4 – À medida que o tempo passa, a esta sequência de sucessos acrescenta-se um novo: a necessidade de admirar no outro algo que não se possui e que se considera como um valor; algo que não é necessariamente extraordinário, mas que adquire esse grau para quem o observa.

5 – Nesta travessia, insensível, o enamorado atribui à pessoa amada valores ocultos ou imperceptíveis que se crêem inerentes a uma “pessoa ideal”. No fundo, o que verdadeiramente acontece é que o sujeito se enamora do amor, ou seja, é uma operação do espírito que, em tudo o que sucede e em todas as circunstâncias, descobre novas perfeições no seu amado. Basta pensar numa perfeição para a atribuir à mulher amada. Este fenómeno vem da natureza que nos ordena o prazer e nos envia o sangue para o cérebro; da intuição de que os prazeres aumentam com as perfeições do ser amado e da ideia de que este nos pertence. Em verdade, o que aqui acontece é o exacerbar de uma possível propriedade e agrada-nos ver que, efectivamente, esse valor está presente na pessoa amada.

Para terminar a construção do edifício afectivo, que se vai edificando a pouco e pouco, a sustentação de que devagar se vai ao longe. Isto é, calma e paciência são absolutamente necessários para o sucesso futuro. Enamorar-se não consiste apenas em sentir-se atraído pela outra pessoa, mas também em não poder conceber a vida futura sem a sua companhia, ou seja, não me projecto nessa pessoa, projecto-me com ela. Resume-se em encontrar-se a si mesmo fora de si mesmo, de tal modo que não concebemos o nosso projecto pessoal sem que essa outra pessoa esteja profundamente abrangida por ele, constituindo parte essencial do seu argumento. Eis porque o verdadeiro enamoramento penetra e marca o ser humano nas mais fundas raízes e nos planos mais epidérmicos do seu ser.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O que eu quero e gosto e o que eu não quero nem gosto num homem/relação LISTA 2

Na continuação do que foi dito

GOSTO:

-Gestos e palavras
Bastam pequenos gestos para nos sentirmos especiais. Para sentirmos que somos a mulher, a companheira, a amiga, a amada, a desejada...
Por vezes e por mais palavras que possam ser ditas ...os gestos parecem ter mais significado.
Mas ... ouvir ou ler palavras ajuda a sedimentar o que os gestos transmitem.
É bom poder mostrar os nossos sentimentos quer em gestos quer em palavras!

-Sabe o que quer
sim saber o que se quer é muito importante e sabe bem sentir-se que o outro sabe o que quer e vai atrás....não fica à espera que lhe "caia no colo".

Odor corporal

A propósito desta mensagem lembrei-me de um assunto, no mínimo interessante e, curioso. Todos os homens gostam de receber sexo oral! É bom e é óptimo! Isso é um facto e é inquestionável! Hetero, bi, homo, qualquer que seja a “categoria” onde estão incluídos, creio que estamos de acordo de que não haverá um único homem que não goste. Se houver… bem, se houver, só me resta ter pena dele, claro! Quanto ao fazer a uma mulher (porque essa é a única realidade que conheço) já não é assim tão claro.

Há homens que não gostam de o fazer às mulheres! Por várias razões. Desde logo porque acham que a sua condição de macho sairá fragilizada (é absurdo mas ainda acontece)! Por outro lado existem, também, muitas mulheres que não gostam nem de fazer nem de receber. Acham até nojento receber sexo oral! Isto é, muitas vezes, apesar de reconhecerem que a sensação é maravilhosa, acham nojento. Algumas dessas mulheres sentem-se muito mal pelo gosto ou cheiro que vem de lá. Ou pensam que vem de lá...

Mas, recordo-me de uma caso particular de uma menina, muito interessante, que conheci, muito bonita, com umas pernas bem torneadas, com uns peitos na medida exacta, com quem me envolvi. Após algumas saídas estávamos em casa dela, onde ela me olhava com aquele olhar malicioso e provocador, num clima privado e intimista. Começamos a beijar-nos e a temperatura dos corpos a subir. Começamo-nos a despir, tira-se uma, duas peças de roupa e, sem dar por isso, já lhe consigo sentir a textura suave dos seios na boca. Bem, depois de algumas permutas de carícias, eis chegada a minha hora de fazer o mesmo com ela. Foi então que… alto lá! Que cheiro intenso era aquele?!? Não era falta de higiene mas sim um odor natural bastante intenso e activo que me faziam virar a cabeça para o lado? Não queria acreditar no que estava a acontecer. Uma mulher linda de morrer, tão louca de excitação, à minha disposição, e eu bloqueado e sem saber o que fazer?!? Não aguentei! Caiu o entusiasmo. Inventei uma desculpa, que agora não me lembro, e saí de lá a correr! Devo ter andado uma semana a lavar os dedos e a colocar perfume porque ficava sempre com a sensação de que o cheiro ainda lá estava!

A questão que eu aqui coloco é que o odor, perfume natural, e colocando de lado as questões higiénicas, porque parto do princípio que existem, pode ser bom… ou mau! Mas será que pode ser impeditivo para o que quer que seja??? Penso que não, enquanto homem, mas não garanto. Se calhar depende dos gostos de cada um. Já verifiquei, isso sim, que podem haver mulheres que nos sejam mais agradáveis ou atraentes do que outras!

E, já agora, gostaria de deixar claro às mulheres que a grande maioria dos homens, atenção mulheres, adora cair de boca! Portanto, não se inibam nem se preocupem!

Nota: A parte do cheiro intenso, eu vir embora e dedos que me repugnavam foi inventada, ok?! Sim, era um odor normalíssimo, fiquei até ao fim e foi muito bom!!!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Ser ou não Signo? Eis a questão...

Quem me conhece sabe que me interesso por astronomia. E, embora não seja essa a minha área de formação, não sendo nenhum perito, consigo, com alguma facilidade, distinguir no céu as várias constelações sem recurso a manual de apoio ou carta celeste.

A crença na astrologia, mais especificamente o horóscopo, tem um poder de ilusão assustador e ao mesmo tempo perturbador. O Homem sempre se interessou em saber o futuro, mas passar por cima do racional para alimentar uma fé de previsões é enganar-se a ele próprio e enganar os demais. Eu, pessoalmente, não considero a astrologia credível nem tão pouco uma ciência só porque determina o status de um grupo específico, com base nas datas de nascimento, no qual atribuem o nome de signos.
Os argumentos que me levam a não acreditar na astrologia, entre outros, são os seguintes:

1. Sabe-se que as pessoas concordam com tudo o que fala sobre elas porque têm uma memória selectiva em relação à astrologia, ou seja, como geralmente funciona através da fé, são mais vulneráveis a aceitar os acasos desta enquanto os erros passam-lhes ao lado;

2. Por que é que a data importante é a do nascimento e não a da concepção? Uma mulher que marca ou faz uma cesariana não estará a mudar o destino cósmico do seu filho ou a influenciar a sua personalidade? E o que marca esse momento? Se um parto que demora até 20 horas, o que define o instante exacto? As primeiras contracções, o rebentamento da bolsa, o aparecimento da cabeça do bebé pela vagina (ou corte da cesariana) ou o corte do cordão umbilical?;

3. O sistema zodiacal não se alinha com as estrelas que os astrólogos estudam. Os signos não estão localizados onde os astrólogos afirmam que eles estão. Na verdade, onde os astrólogos dizem que está o signo de Caranguejo, por exemplo, está o signo de Gémeos. Isso tem a ver com o movimento da Precessão dos Equinócios;

4. Devido à mesma Precessão dos Equinócios, os astrólogos ignoram o facto de que a Constelação do Serpentário faz parte do zodíaco, havendo então um total de 13. Quantos meses são? 12, certo?! Esta constelação foi reconhecida pelos antigos Gregos como parte do zodíaco. Ela contém o Sol uma vez por ano (no final de Dezembro) e os planetas em várias outras épocas. Mesmo Ptolomeu, um dos grandes astrólogos da Antiguidade, reconheceu isto. Ainda assim os astrólogos, incluindo Ptolomeu, ignoram o facto;

5. Os astrónomos consideram que a nossa visão dos céus muda com o passar do tempo, já os astrólogos possuem visão fixa e imutável;

6. Os cientistas afirmam que as forças que nos influenciam são as energias: Nuclear fraca; Nuclear forte; Magnética e Gravitacional. Mas nenhuma delas influencia a nossa personalidade, a constituição física ou o nosso futuro;

7. A astrologia moderna ainda está assente sob a teoria Geocêntrica (teoria que foi ultrapassada pela teoria Heliocêntrica); e

8. O surgimento da astrologia deu-se no Egipto ou na Suméria (ainda não há um consenso em relação a este assunto por parte dos historiadores). Os nomes dos signos do zodíaco foram dados porque a configuração das estrelas (que não tinham relação nenhuma entre si, tanto que distam umas das outras por vários milhões de anos luz) se assemelhavam aos Deuses da Antiguidade.

Claro que os astrólogos, por vezes, usam alguns argumentos científicos (ou pseudo-científicos) para explicar as suas práticas. Por exemplo, costumam dizer que, como a Lua provoca as marés na Terra, é razoável acreditar que a força gravitacional de outros corpos celestes, mais pesados, como os planetas nos podem afectar, também. Este argumento é inválido por duas razões, vejamos:

1. A atracção gravitacional de um planeta como Saturno, cuja massa é 90 vezes maior que o nosso planeta, numa pessoa aqui da Terra é igual à atracção gravitacional de um carro a 1,7 metros dessa mesma pessoa. Ainda assim, os astrólogos não parecem interessados na posição dos carros no hora do nascimento de ninguém, ou mesmo se a pessoa nasceu num parque de estacionamento: e

2. Quando os astrólogos dizem que um planeta está numa determinada constelação (signo do Zodíaco), não se referem às estrelas que um observador observa quando sai cá fora à noite. Eles falam sobre uma parte do céu que, uma vez, há 2000 anos, coincidiu com aquela constelação específica. Isto é, devido à precessão do eixo terrestre enquanto a Terra gira. Isto significa que todas as estrelas no céu têm uma posição 24 graus à frente de onde elas estavam 2000 anos atrás, desde que visto por um observador aqui da Terra.

É perfeitamente natural que alguns astrólogos digam que a astrologia não é usada para prever o futuro, e sim para guiar e orientar os seus clientes através de padrões de comportamento, hora de nascimento, etc. Após consulta numa página de revista que trazia a previsão para todos os signos do zodíaco, para o ano de 2010, constatei que a minha era a seguinte: "A nível sentimental é um ano abundante de paixões e no despertar íntimo de várias emoções. É um ano rico, próspero na dádiva de sentimentos e reciprocidade dos mesmos, com fortes probabilidades de encontrar a sua alma gémea." Posto isto, é ou não é fácil deixar cair por terra toda a teia de argumentos, esquecer tudo o que disse antes, porque se torna muito confortável pensar que vai ser assim, e acreditar apenas neste último parágrafo?!?

Nota: Este texto foi baseado, além do meu conhecimento sobre o tema, em vários outros textos encontrados na internet sendo, no entanto, os dados apresentados válidos e facilmente testados através da consulta de obras da especialidade.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Momentos de decisão

Helena corre, apressada, para ir ter com Luís. Este espera-a na esplanada do café onde se conheceram, virada para o mar e para o seu doce sabor salgado! É verão e a temperatura do ar, no final de tarde, está quente e apela ao desejo.

Helena chega, ansiosa e com o ar a escassear nos pulmões, cheia de vontade de dar a notícia a Luís. Cumprimentam-se com um beijo resumido mas quente e apaixonado. Ela começa por dizer-lhe que tinha sido convidada para ir no próximo fim-de-semana a Paris em trabalho e que o poderia levar com ela. Além disso, como o que tinha a fazer apenas ocuparia umas horas, ficariam com o resto do tempo que sobrava para ambos! E ele só que tinha que arranjar uma boa desculpa para poderem sair na 6ª feira ao início da tarde. Mas Luís não achou assim tão boa ideia ou talvez não correspondeu às expectativas de Helena. Por isso, não ficou muito entusiasmado, porque não tinha esse hábito, de fazer a vontade a Helena. Não era a sua natureza! Há coisas que são ou não são e não se mudam apenas pela força da vontade. Ou se é ou não há nada a fazer! Luís disse-lhe que tinha já combinado um jantar da empresa e agora parecia-lhe de mau tom não comparecer e, ainda por cima, ter que inventar uma desculpa por causa de um fim-de-semana quando podiam ter muitos outros.

Helena sentiu o chão tremer! Não fosse o facto de estar sentada na cadeira tinha caído no chão, desamparada e sem ar, como um objecto sem vida! Tudo aquilo que idealizara não passava agora de uma miragem. O entusiasmo, a excitação, o desejo de estarem juntos tinha agora desaparecido como se esvaísse para dentro de um buraco sem fundo. E por tudo o que ele pudesse agora dizer, nenhuma palavra ou frase ia poder apagar aquele momento, substituir aquela tristeza e desilusão! Helena, de tão triste que ficou, resolveu levantar-se e ir-se embora, sem sequer contestar a ambição de Luís ou a insensibilidade dele para com ela! Mas não sem antes lhe dizer que suspeitava estar grávida e tinha planeado contar-lhe isto durante esse mesmo fim-de-semana!

Sábado, por volta das 20:00, o telefone de Luís toca. Era Helena. Ele pergunta-lhe se estava tudo bem e ela responde com um sim reticente… Ele insiste e ela torna a responder da mesma forma, porém, desta vez, terminando a conversa dizendo que quando regressasse conversavam. Luís ficou com sabor amargo na boca e uma estranha sensação na barriga. Ambos sentiram uma espécie de despedida anunciada naquele momento. Como se um ciclo, o das duas vidas conjuntas, estivesse a terminar!

Quando regressou, Helena, disse-lhe que afinal tinha-se enganado e as suspeitas de que estaria grávida não se confirmaram, afinal! Mas, no entanto, toda aquela situação a fez pensar bastante no que queria e não estaria disposta a passar a sua vida com quem não partilha os mesmos gostos, as mesmas conversas e não a preenche em todos os sentidos! Com alguém que, ao acordar todos os dias de manhã, olhe para quem ainda dorme na almofada ao lado, e faça sentir aquele conforto de saber que se ama alguém que também nos ama. Porque quem não a faz sentir, mais que borboletas, furacões incríveis no estômago é porque não se gosta o suficiente! Porque ter alguém que seja tão compatível com ela em todos os aspectos, e mesmo no que não for tornar-se tão bom e incrível, vai, com certeza, muito mais além do simples gostar! Terá que ser um amor que dê prazer aliado a uma empatia natural que não se pede nem exige. Mas tão só, simplesmente, existe!

Isto é uma história de ficção, com personagens fictícias, mas que podia muito bem ser a história de qualquer um de nós. De qualquer pessoa. E mostra como, por vezes, podemos andar iludidos, numa espécie de anestesia permanente aos sentidos e, somente, somos acordados e abalados por uma situação de choque emocional! E é esse choque que nos faz pensar, reflectir, sobre o que queremos para a nossa vida e com querermos passá-la. Vivê-la! Sermos felizes nela e termos a capacidade e a percepção de fazermos as melhores escolhas sobre quem queremos ter a nosso lado. Porque uma má escolha pode facilmente levar-nos a passar uma boa parte da nossa vida infelizes!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Para além do cheiro e do toque....o som!



Todos os sentidos são essenciais e devemos estar atentos a eles e experimentá-los a todos.....

Stay with me... let's just breath






Respirar é muito importante!
Eu diria vital até! eh
Analisar a forma como está a nossa respiração é muito revelador.

Perfume de Mulher

Há certas coisas que, por muito que queiramos não lembrar, boas ou más, acabam sempre por ir parar à nossa cabeça. Lembranças do passado, mais ou menos completas, que nos remetem para um determinado acontecimento ou pessoa em particular! Mas há uma lembrança em concreto que eu não consigo nunca esquecer... O cheiro...

O cheiro é um complexo de substâncias químicas que o cérebro percebe, identifica e guarda para sempre. Não há melhor arquivo para uma emoção, do que a relação com um cheiro específico. Uma mulher cheirosa embriaga-me e altera-me completamente os sentidos. Fico rendido ao seu charme. Não há nada mais sedutor que uma mulher que aplica um bom e cheiroso creme hidratante no corpo todo depois do banho, um “Victoria’s Secret” por exemplo, usa um condicionador especial no cabelo, creme hidratante nas mãos e para terminar com chave de ouro, um perfume maravilhoso no pescoço e pulsos, ou até no próprio cabelo...

E, realmente, há cheiros que nunca se esquecem. Ou, a cada cheiro, atribuímos um rosto ou uma personagem. Os aromas chegam pelo nariz, tocam directamente o coração e, alguns deles, fixam-se na lembrança para sempre. Ainda hoje, quando sinto um determinado aroma no ar, sou capaz de virar o pescoço, inconscientemente, só para me certificar se é ou não aquela mulher. Assim, de cabeça, lembro-me de uma boa meia dúzia de perfumes que nunca mais irei esquecer, talvez porque quem os usou também foi importante para mim! Recordo-me até de um episódio da minha vida em que eu estava tão apaixonado e decidido em conquistar uma miúda da minha escola que era capaz de encontrá-la só pelo cheiro... e que cheiro... vi poucas mulheres tão cheirosas quanto ela... só de me lembrar, até consigo sentir o doce perfume sedutor e sensual do “Perfume Classique”, de Jean Paul Gaultier, a invadir-me os pulmões...

O cheiro, na verdade, diz muito a respeito da mulher e é um factor muito importante na conquista... é uma óptima maneira de chamar a atenção... o cheiro, nós nunca o esquecemos.... Um perfume forte, por exemplo, é tão invasivo quanto falar muito alto... E, actualmente, por muito que eu não queira e tente lutar contra isso, há um cheiro que não me sai da cabeça! Daqueles cheiros de mulher, mesmo! A quem ninguém consegue ficar indiferente. Daqueles perfumes não recomendados a taquicardíacos. Um cheiro doce e leve que me faz voar e me transporta para o azul do céu! Tento imaginar esse rosto, essa mulher a usar esse mesmo perfume e deixo-me levitar nessa sensação! E que sinta o seu cheirinho particular quem chegar bem pertinho...

Mas, apesar destes aromas todos, muito inebriantes, provocadores e sensuais, sem dúvida, sabem qual é o cheiro que um homem mais gosta? Cheiro de tesão, cheiro de sexo! Quando as hormonas o libertam podemos nem o sentir, nem o conseguir cheirar, mas os nossos corpos sentem-no e entendem que quando esse cheiro surge no ar, algo de maravilhoso está para acontecer...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O que eu quero e gosto e o que eu não quero nem gosto num homem/relação LISTINHA 1

Neste momento da minha vida preciso elaborar esta listinha…

GOSTO:

- cavalheirismo
Não confundir cavalheirismo com o fazer as coisas por achar que a mulher é incompetente. Sim, gosto que me abram a porta, que me paguem o café, mas porque quer ser simpático, atencioso e tratar-me de forma especial.
No entanto confesso que tenho um bocado a mania da independência e como não estou muito acostumada com este tratamento, por vezes é culpa minha não permitir que me façam estes mimos. Mas habituo-me rapidamente e até já começo por instinto a esperar que me abram a porta. eh

-desejada
Sentir que me deseja e que por vezes bastar um olhar, um simples beijo ou um simples roçar para o excitar.Comigo funciona!
Sentir que me deseja ao ponto de querer estar comigo em momentos pouco propícios ou locais menos apropriados…

-independência
Haver projectos em conjunto, de partilha, de equipa… mas cada um ser UM SER manter a sua individualidade e independência. Cada um ter o seu projecto de vida individual, que não depende do outro. Correndo o risco de haver um momento em que cada um segue o seu caminho….ou não!


NÃO GOSTO:

-responsabilidade/controlo/dependência
Não quero nem gosto de sentir a responsabilidade das coisas que têm que ser feitas e tratadas nos meus ombros, sentir esse peso nas minhas costas.
Sentir que se não for eu a lembrar e lembrar as coisas que eu não tenho oportunidade para fazer demoram eternidades a aparecerem feitas.Detesto ter que controlar a agenda do homem para certificar-me que essas coisas são tratadas e não ficam para o dia de “S.Nunca à tarde”.
Tudo isto porque quero sentir que se um dia eu deixar de existir não fica tudo um caos. Tudo continua a fluir e funcionar. Falo daquelas coisas básicas tipo controlar o orçamento familiar, marcar consultas, compras, etc.

....e para já tenho a dizer apenas isto.

Conforme me for lembrando vou construindo a minha lista do que gosto e quero e do que não quero nem gosto....

Contudo acrescento já um pormenor muito importante:
Há alturas da vida em que precisamos que certas características que se evidenciem mais e se acentuem mais do que noutras alturas.
Sabendo sempre que ninguém tem todas as características que se gosta, ninguém é perfeito…
Tem é que haver vontade de querer continuar a partilha e conseguir comunicar ao outro o que se precisa, quer, o que se pretende da vida!
Cabendo sempre ao outro decidir ser consegue e quer evidenciar essas características e se quer continuar a fazer parte da minha vida ou alterar a sua forma de participação nela.
Mas reforço a ideia do seguinte…ninguém consegue adivinhar o que vai no nosso pensamento, por isso convém sermos bem claros, explicitos e dizermos o que queremos e gostamos e o que não queremos e não gostamos. Para além disto é preciso dar tempo e espaço....para cada um conseguir ou não ajustar-se...

A esta listinha aplica-se as seguintes palavras “nem sempre, nem nunca” em quantidade q.b., porque variar é sempre bom!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O "querido" ou "queridinho"

Confesso que o blogue tem andando um pouco abandonado, facto pelo qual me penitencio imediatamente, mas espero, agora mais assiduamente, colocar aqui mensagens sobre os mais variados temas.

Hoje, gostaria de falar duma categoria de homens, aqueles que são um amor, pessoas fantásticas mas que não fazem o clique, a que as mulheres gostam de chamar de querido ou, de forma mais carinhosa ou cínica, queridinho! Não falo dos amigos de longa data, da amizade livre de intenções ou interesses, mas daquele amigo que se mantém numa espécie de standby, alguém a quem podem sempre recorrer numa emergência.

Eu, confesso, sinto-me muitas vezes incluído, ainda que involuntariamente, e com grande irritação, diga-se, nessa categoria. O queridinho está sempre presente nos momentos mais complicados ou difíceis. Nas zangas com o namorado ou marido, depois de ter sido abandonada pelo amante, nos programas que mais ninguém deseja fazer, para não passear sozinha no Shopping ou simplesmente para a mimar e massajar o ego ferido! Quem cai dentro desta categoria, uma vez, dificilmente sairá. Porque vão haver sempre momentos desses em que se é chamado tipo bombeiro ou corpo de intervenção para proteger a mulher ferida ou magoada das catástrofes. E quando se chega a esse grau de intimidade é porque não houve capacidade ou competência para se tornar namorado ou algo parecido.

O queridinho é aquele que nunca dirá que a mulher está gorda, e até se oferece para fazer jogging com ela, passa horas a conversar, ainda que ela só diga disparates, porque ela se sente deprimida e com vontade de dizer mal de tudo e de todos, que diz que ela está linda e elegante, ainda que não o seja minimamente, ou pode até acompanhá-la ao cabeleireiro. É sempre aquela pessoa a quem ela vai recorrer para levantar a auto-estima. Frases como: “És um homem perfeito, aquele com quem eu casaria, mas não dá, não há chama.”; “És o sonho de qualquer mulher e conseguirás ter a que quiseres mas eu só te vejo como amigo!”; e “És perfeito para mim, casava-me contigo amanhã só que… chegaste tarde demais!”

Mas ser chamado dessa forma é uma escolha pessoal, embora por vezes distraidamente, porque o amor cega, porque só depende do próprio continuar ou permanecer nessa condição de queridinho! Mas e quanto às mulheres, gostam de facilitar? Não creio, não me parece! Para elas será sempre mais confortável, e cómodo, ter um destes queridinhos, sempre disponível onde, com um simples estalar dos dedos, ele imediatamente apareça para limpar as lágrimas. Alguém por quem se sintam apenas atraídas ou as faça sentir vivas e desejadas, porque não o são em casa, ou com o namorado, mas que não passa disso mesmo! É cruel para nós mas é gostoso para vocês! Fazem-nos ficar dentro do jogo onde nos vão mudando de posição, como se fossemos peões, jogando e driblando com o nosso interesse! Fazem-nos viver na ilusão, sempre à espera de um dia que nunca vai chegar!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

"Não olhe pelo retrovisor porque o que está à frente dificilmente será igual ao que ficou lá atrás."

Ontem fui ao cinema.
Parti-me a rir! Já não me ria assim......soube bem!!

A primeira vez que passou esta frase
"Não olhe pelo retrovisor porque o que está à frente dificilmente será igual ao que ficou lá atrás."
no ecran gigante e com letras gigantescas....chamou-me logo a atenção, mas só na última vez que ela passou antes do inicio do filme é que a apontei no telemóvel.

Gostei....da frase, do filme e do desligar do cérebro....

Há que saborear o momento, relaxar, não complicar, não planear....deixar fluir.



E se possivel ....dançar....!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O homem 501

O último fim-de-semana, onde andei às compras, permitiu-me verificar algumas situações que me provocam ainda uma certa comichão na cabeça. Falo das calças de ganga. Estou de acordo de que estas se tenham generalizado e sejam actualmente mais um acessório de classe, intemporal na moda, do que propriamente uma roupa de trabalho, objectivo com que foram criada. Mas dá-me dó ver na triste figura em que se tornaram algumas dessas calças, hoje em dia.

Felizmente ainda existem pessoas de bom gosto em Portugal. E alguém que usa uma boa calça de ganga, e quando digo boa, não me refiro à marca mas sim ao desenho, ao corte tradicional e não algumas aberrações que circulam por aí, é certamente uma pessoa com muito bom gosto. Eu acredito na simbologia e no que representa a calça de ganga. E, como homem, sou fiel à mesma marca e ao mesmo modelo há mais de 17 anos. Levi’s 501! Todas as minhas calças, com as suas cores gastas, com excepção de um par, são 501. Mais ou menos azul, mais ou menos lavada ou rasgada, é, sem dúvida, a melhor calça de ganga alguma vez feita. Ainda hoje guardo, religiosamente, porque tenho a sorte e o privilégio de ainda me servirem, o meu primeiro par. Estas calças quase que têm um poder sobrenatural, são intemporais e não precisam de grandes actualizações. Aliás, em minha opinião, os modelos mais antigos são até os melhores. Só alinho nesta equipa e tudo o resto é para mim dispensável.


Faz-me confusão ver a quantidade de pessoas, no caso, para o que me interessa, homens, que usa calças de ganga dos mais variados feitios. Com um corte a fugir para a calça clássica, de bolsos laterais ou com lavagens absolutamente duvidosas são três exemplos de calças de ganga estranhas para mim mas aquela que, sem dúvida, me deixa mais perplexo é a calça de ganga com vincos! Como é possível?!? É deturpar completamente o conceito da calça de ganga! Para mim é lavar, secar e vestir! Não há cá ferro de engomar nem dobras perfeitas. Calça de ganga é para vestir dessa forma, meia desalinhada. O que não percebo, também, é o desejo pelas calças de cinta descida ou muito descida, neste caso mais usadas pelas mulheres. Se quem as compra depois se preocupa em estar sempre a puxar a calça para cima, com receio que o fio dental fique à mostra, porque as compra inicialmente? Acho horrível e nada, nada sensual! E, já agora, o que dizer daqueles que usam as calças pelo meio do rabo, com os boxers em imagem de fundo?! Pergunto: Mas alguém achará esse estilo interessante? Umas 501 nunca se permitiriam a essas figuras. Um homem das 501 não precisa de ser um homem sofisticado, ter um bom carro ou saber do último bar da moda, mas é alguém que sabe combinar a sua calça com o casual, com uma simples t-shirt e um casaco de ganga, cabedal ou qualquer outro exterior, para o dia-a-dia, ou rondar o mais clássico, combinando com um blazer e umas sapatilhas na perfeição, para uma saída à noite, com um bom gosto que nunca passa de moda e só um homem elegante o sabe fazer. É um homem que acredita que o requinte e a modernidade podem andar juntos e serem seus aliados. Há pormenores que marcam o estilo e as 501 estão para os homens como uma carteira ou uns sapatos estão para uma mulher. Entrarem num local ou avançar numa rua com estes acessórios faz toda a diferença, a segurança ou a confiança atingem o auge, a imagem sai beneficiada e percebe-se que quem os traz ganha imediatamente outra postura, outro estilo!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Make a diference!

Porque têm as pessoas dificuldade em aceitar o que é diferente??... e parece que se sentem felizes ao criticar os outros??
O ego assim fica empolado é?

Depois há os que parece que fazem por serem diferentes e gostam de evidenciar isso, mas têm dificuldade em aceitar as diferenças dos outros!!
Não há coerência....

A diferença é boa, saudável, dá saúde e faz-nos crescer a todos!!!!


Senão esta sociedade cada vez se torna mais uma seca constituída por uma cambada de sonâmbulos, zombies.... que vão todos em manada.

As nossas diferenças são o que nos fazem ser especiais.....ou não!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Integral ou não?!

Demorei, mas aqui estou eu a debruçar-me sobre o assunto.

Ora bem...é assim...

Tenho a dizer o que a minha opinião/resposta a este assunto se resume a 3 palavras.....e são elas:
1- depende
2- sempre
3- nunca

Depende
Pois... obviamente que depende da quantidade de "penugem" que o homem possui e dos sítios onde abundam!

Sempre
É uma palavra que não gosto de usar.

Nunca
Também é uma palavra que não gosto de usar.

Logo às vezes é bom! Mas sempre tendo em consideração as condicionantes do depende.
Não esquecer que também há a opção de aparar!

Agora sendo mais especifica, a ideia é que a dita penugem não atrapalhe e se meta onde não é muito agradável.
Assim sendo, acho completamente dispensável remover pêlos de determinados sítios como peito, pernas, axilas, etc, ou seja, acho que o sofrimento não é necessário.

Por falar em sofrimento....aproveitei para nestes dias aprofundar o assunto e perguntei à minha esteticista a opinião dela sobre remover os ditos pêlos aos homens.

Ehehehe... ainda me ri imenso com ela!!!

Sim, porque parece que é cena é digna disso!

1ª parece que os casados passam o tempo todo a falar da mulher, dos filhos e a rodar a aliança;
2º quando chega ao momento de colocar a cera na zona que faz ligação entre o pénis e os testículos....."eles agarram-se a ela (pila) como nunca!" (palavras da minha amiga esteticista)

Parece que os homens que fazem depilação nos genitais também o fazem nos dedos dos pés e alguns nas costas.
Já os homens que fazem nas pernas também o fazem no peito, mas para estes normalmente o motivo é a prática de desporto.


Gostaria apenas de referir que o local onde faço depilação é um local muito discreto e agradável. Local onde até ganhei uma amiga, a minha estaticista ... das poucas mulheres com quem mantenho conversas interessantes.
Quando lá vou muito raramente vejo os(as) outros(as) clientes e nem as nossas conversas podem ser escutadas por terceiros....uma das razões principais que me levou a escolhê-lo.

E já agora....e para as mulheres depilação integral ou não?!?

A minha opinião mantém-se.