sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Uma prenda à minha medida

O Natal está a aproximar-se a passos largos, e se há algo que me dá prazer é pensar na prenda que vou dar. E, como na minha família combinamos que no Natal não haveria prendas, vou dar algo que para mim é muito mais significativo do que um par de sapatos, uma carteira ou um relógio. Vou dar fotografias. Este ano andei sempre com uma máquina fotográfica atrás. Em todas as ocasiões tirava fotografias à família, muitas delas sem estarem conscientes de que o estava a fazer. E agora, ando a fazer álbuns digitais para cada um com esses mesmos momentos. Risos tímidos, garagalhadas sentidas, momentos de relexão ou de maior compenetração. Nenhum momento, mais ou menos emocional, escapou à minha objetiva, e ando verdadeiramente entusiasmada com esta minha ideia.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Falas tu ou falo eu?

Chegar à idade adulta para mim foi uma conquista fabulosa, eu sempre quis fazer parte do mundo dos crescidos, ter a minha vida, as minhas responsabilidades, ter a minha casa e ser eu a tomar as decisões. Mas não só por isto. Sempre me incomodou a forma infantil como as crianças e jovens lidavam uns com os outros, amuavam e deixavam de falar uns com os outros. Chegar à maioridade podia possibilitar que, em desacordo, as pessoas pudessem conversar e chegar a consensos, nem que fosse para dizerem que nunca mais se falariam. No entanto, e apesar de praticamente todos aqueles que me rodeiam estarem em concordância com esta minha idealização da maturidade, ainda me deparo com uma ou outra pessoa, que me fazem reviver velhos tempos de pura incapacidade de se revelarem uma outra coisa que não aquilo. 

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Nada escapa à estética


Li recentemente uma notícia que mencionava o interesse cada vez maior nas jovens de origem britânica em realizar uma cirurgia estética aos lábios vaginais. Estas intervenções aumentaram significativamente nos últimos 10 anos (cinco vezes mais), e as jovens ainda se encontram a estudar, uma delas de apenas 11 anos, sendo por isso muito novas.

Estas jovens sentem-se incomodadas pelo tamanho dos lábios vaginais, que consideram exagerados e fora do comum. No entanto, em muitos destes casos, a intervenção foi recusada uma vez que se tratava de situações perfeitamente enquadradas no que é considerado "normal".

Questionadas relativamente à sua motivação e objetivo para realizar a cirurgia, elas apontavam a melhoria da sua aparência, da autoestima, a eliminação do desconforto sentido e a melhoria das relações sexuais. 30% das mulheres indicavam que esta insatisfação se iniciou entre os 11 e os 15 anos.

Eu acho maravilhoso que cada um procure sentir-se o melhor possível com o seu corpo, mas esta especificidade mostra-nos que nada escapa ao escrutínio pessoal e social. Mas existem vaginas feias? E como determinam a normalidade dos tamanhos dos lábios vaginais? E até que ponto faz sentido recorrer a esta cirurgia se o objetivo que a motiva pode inclusive ser contraproducente, como é o caso de quererem melhorar a relação sexual e sofrer de perda de sensibilidade como consequência da cirurgia. Aos 11 anos acho que nunca tinha olhado para essa parte do meu corpo com olhos de ver. Eu que andava a pensar se fizesse uma ou outra cirurgia ao corpo já me dava por satisfeita, lá vou ter de pesquisar que outras áreas me escapam e que podem estar a precisar de intervenção urgente. Uma mulher não tem sossego!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Mudam-se os tempos, mas não as vontades



Apesar de não gostar de novelas de época, esta semana  vi um episódio da famosa novela "Gabriela". No decorrer daquele momento e, imbuida no espírito natalício, agradeci sinceramente ter nascido numa época em que posso fazer diversas escolhas para a minha vida, não direi com a liberdade total, uma vez que mesmo inconscientemente estamos muito condiciondos pelas normas sociais, mas com  autonomia quase tortal. Posso decidir onde vou, com quem vou, dispor do meu tempo da forma que considerar conveniente e prazeiroso. Posso decidir namorar ou casar com quem escolher. Sou soberana na decisão de participar em algo, ou de não participar. Sou ouvida na minha opinião e valorizada nas minhas opções. Gosto de ter a minha profissão e a minha independência. Sinto-me útil ao prestar um trabalho necessário à sociedade.

Ontem fui, como todos os mortais que precisam de se alimentar, ao supermercado. Gosto de ir ao supermercado a uma hora improvável para a maioria, à hora de jantar. Entrei e deparei-me com a tradicional campanha chamativa de brinquedos para o Natal. E como sempre gostei daquela sensação de escolher os presentes que iria ter no Natal fui ver os brinquedos das crianças nos dias de hoje. Para as meninas vi os tradicionais bonecos, no entanto agora vêm muito mais equipados do que no meu tempo. É carrinhos de passeio, banheiras, roupas e mais roupas, armários para guardar a roupa e adereços. Continuei pelo corredor e vejo, para muito espanto meu, máquinas de lavar roupa gigantes, frigoríficos enormes de duas portas, esfregonas e baldes industriais, aspiradores quase reais, vassouras e apanhadores, cozinhas com direito a fogão e exaustor, entre louças e muitas panelas. Eu ainda pensei que estava a viver um flashback do episódio da Gabriela. Então nós não mudámos de século? As mulheres continuam a ser educadas e formatadas para uma vida em que as tarefas domésticas assumem tempo significativo do seu dia-a-dia?

Não preciso dizer-vos que o corredor dos meninos continua com imensos carros, cada vez mais robustos e cheios de tecnologia, aviões, pistas de carros, jogos estimulantes e brincadeiras para fazer com os pares. E não, não olho para esta diferença como "natural" e como algo a que não devamos estar atentos. Estas meninas gostam de brincar com aquilo que identificam e podem relacionar com a sua mãe. E aqui é que está o grande problema. Desde pequenas que nos vamos moldando a esta função de cuidadoras e depois quando as mulheres casam e têm filhos deprimem. Acumulam tarefas, deixam de se arranjar, de fazer ginástica, de socializar. Anulam-se completamente e depois ainda têm os maridos a dizer que não gostam de sexo, que estão sempre mal-dispostas. É desde tenra idade que as meninas precisam que lhes digam que têm de fazer mais por si, de cuidar dos seus interesses, de aprender a ter paixão por um desporto ou por tocar um instrumento. É que as limpezas vão estar sempre lá, elas não fogem.



quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Pois é, há amores e amores. E depois há amores que nunca se esquecem, mesmo...!

A propósito da mensagem anterior, é verdade, sim, que a música pode funcionar como terapia para desgostos amorosos! Seja para nos reanimar a alma, depois desta ter sido atirada, por alguém, a quem mais do que, muitas vezes, queremos mais do que a nós próprios, bem para o fundo do poço, seja para nós afogarmos as nossas mágoas. 
 
A música tem essa capacidade inigualável de nos mudar e moldar o estado de espírito e a disposição emocional. A verdade é que já existem indícios científicos evidentes de que os ritmos e sons podem alterar as batidas do nosso coração, o nosso fluxo sanguíneo e consequentemente nosso estado de ânimo. Enquanto estamos a ouvir uma música as suas ondas sonoras (vibrações) alcançam, não só os tímpanos, como, também , o corpo todo e são transformadas em substâncias químicas e impulsos nervosos que vão registando nas nossas mentes os diferentes tipos de som que estamos a ouvir. Assim sendo, todas as funções de nosso organismo são influenciadas.
 
Ciência à parte, todos nós temos uma ou várias músicas com as quais não nos podemos deixar de emocionar, que nos causam um alvoroço interior ou um tumulto no corpo e no cérebro, por nos fazer lembrar alguém por quem estivemos, ou, porventura, estamos, ainda, terrivelmente apaixonados. São sensações só nossos, é verdade. Mas, com uma energia e intensidade tão fortes que são bem capazes de transformar o nosso estado emocional e, consequentemente, de todos aqueles que estão ao nosso lado. Para o bem, ou para o mal...
 
Estas são duas músicas que fazem parte do meu repertório emocional. Penso que cada uma delas fala por si mesma...
 




Pois é, há amores e amores. E depois há amores que nunca se esquecem, mesmo...!

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

A musica como terapia para desgostos amorosos


Um dia destes ofereceram-me o DVD da Beyoucé. Agradeci, apesar de não ser uma das minhas cantoras de eleição, uma vez que não se nega um presente oferecido. Coloquei o DVD e observei atentamente o concerto, gravado ao vivo. Pois bem, devo dizer que a Beyoncé subiu bastante na minha consideração após ter prestado atenção significativa à  música "irreplaceable". É claro que inicialmente estava apenas vidrada na sua excelente forma física, mas serviu para os propósitos que aqui me pretendo debruçar.

O discurso de quem tem um relacionamento amoroso que não correu lá muito bem é comparado ao da Adele na música "Someone like you". Ou seja, a Adele apaixonou-se perdidamente. E anos após ter perdido o amor da sua vida, o seu pequeno coração ainda bate fortemente. Ainda quer saber tudo sobre ele e fica enternecida com as memórias dos momentos que passaram juntos. Adele  reconhece esse sentimento como sendo especial e que apesar da separação reside um carinho especial que se prevê ser eterno. Adele  diz mesmo que nunca encontrará alguém tão especial como ele.

Beyonce nesta música  assume-se como uma mulher com empowerment, e diz:





Pois, eu sei, há amores e amores. Isto sou eu a convencer-me que as coisas são mesmo assim...

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Faltam homens em condições

Faltam homens em condições, é uma frase que ouço diariamente. Nós já sabíamos que há menor quantidade de homens em relação ao número de mulheres no planeta, mas para além deste fator, os homens que existem estão longe de preencher os requisitos, cada vez mais elaborados, das mulheres.

Não sei até que ponto isto será uma realidade. O problema reside, na minha humilde opinião, nas expectativas irrealistas com que as mulheres são educadas: não basta que o homem seja meigo, ele tem de ser romântico, fazer surpresas, ter memória de elefante, ser atento aos pormenores, ser giro, ter bom feitio, gostar de bebés, cozinhar, conversar bem, entre muitos outros requisitos.

Outro fator que não ajuda a mulher a perceber bem o que quer é a busca incessante à procura da alma gémea, e é uma procura para ontem. Não dá tempo para se conhecerem com calma. É quase como se houvesse uma grande dificuldade e um sentimento de grande estranheza por se sentir sozinha, sem alguém com quem contar para os dias de menor sorte.

E na sequência do que disse anteriormente surgem os encontros combinados, que apesar de não ser nada conservadora, acho que retira a magia dos começos, o clique que acontece quando conhecemos alguém especial. E ando a ver estas situações com raparigas muito jovens, muito competentes e muito bonitas. Ando muito ultrapassada nestas questões de encontros amorosos.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O que fazer?

“Pior do que a dúvida, só o silêncio e a inacção.
Tomar uma decisão nunca é fácil, principalmente se dela depende o rumo da nossa vida. E quando somos confrontados com esse tipo de situações, aí, nessas alturas, é que entramos numa espiral mental e emocional que alterna incessantemente entre o acreditar e desacreditar. O que fazer nestas alturas?

Principalmente, devemos parar!

Depois, devemos tentar encontrar mais informação sobre as opções de forma a eliminarmos, tanto quanto possível a hesitação, para, finalmente, agirmos firmemente.
O 2 de Paus vem dizer aos Leões que está na hora de agir, pois, enquanto não tomarem aquelas decisões, que têm vindo a adiar, uma certa tristeza irá persistir, desgastando-os cada vez mais.

O seu coração está apertado e cada vez mais ansioso pela libertação, então que tal parar de se esconder? O truque de ocupar todo o nosso tempo para não pensar nos assuntos incómodos é muito antigo e raramente dá certo, pois, mais cedo ou mais tarde, as questões por rever voltam sempre à superfície. Como é que vai ser? Vai quebrar o padrão habitual?”

Esta mensagem foi-me enviada por uma amiga que, ao ler o seu signo, me pediu a opinião, acerca de uma determinada situação! E, apesar de não sermos do mesmo signo, já que ela é Leão, pude facilmente perceber, transportar esse mesmo dilema dela e encaixá-lo na minha própria vida. Não apenas para a vida privada, porque não quero abordar aqui, agora ou neste momento, esse tema, mas, de certa forma, para o que ainda não decidi fazer em relação ao blogue:

• Encerrá-lo de uma vez;
• Convencer a actual gaja a continuar a escrever nele;
• Continuar a escrevê-lo sozinho;
• Arranjar nova parceira; ou
• Abrir um outro com uma nova identidade, onde ninguém me conheça ou saiba quem sou!

Assim sendo, e pelo facto de ainda não ter uma decisão tomada, continuarei, por aqui, a pensar!...

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Arriscar o amor...

"Arriscar-se é perder o pé por algum tempo. Não se arriscar é perder a vida..." Disse uma vez, Sören Kierkegaard.


Esta frase pode servir de inspiração para muitas coisas: para convidar aquela pessoa especial para sair; para telefonar a alguém porque apenas existe uma vontade indisfarçável de ouvir a voz dela; para mudar de emprego, de cidade ou até de país; ter-se a coragem para fazer uma declaração de amor ou simplesmente dizer “Gosto de ti”; e, ou até, de mudar de amor, para um novo amor!

É ao ler e, simultaneamente, pensar nesta frase que emerge uma vontade maior, um desejo que nasce e ganha corpo, ganha a força, e a firmeza de ânimo, para ir em frente. Para não ficar parado e avançar sem receios! Uma vontade de amar sofregamente porque, muito mais do que dúvidas, aquilo que me perturba é o medo de sofrer, ou em algum momento, o medo de ser amado e não ter capacidade de amar… Mas sem experimentar não há como acabar com estas dúvidas…

Todos os esforços parecem-me, hoje, inúteis, na tentativa de não sentir as emoções, porque, mesmo contra a nossa vontade, mesmo que queiramos destruir o amor, a vida será sempre um risco… não há como fugir dessa realidade genuína!

“Vale sempre a pena experimentar o amor. Feliz ou infeliz, o amor revela ao homem a verdade da sua essência e «empurra-o para a frente»”, relembra o filósofo. Claro que o medo de sofrer, como uma fantasia que habita o imaginário, está, permanentemente, lá. Principalmente, por mais estranha que nos possa parecer, depois de nos terem feito um assalto ao coração, quando a opção seja de rejeitar o amor! É um abismo de incompreensão que não nos permite aceitar e acaba por nos criar uma espécie de censura afectiva!

Ainda que não seja possível conciliar o quotidiano e o eterno, não vou desistir de mim mesmo, não vou desistir do que desejo, não vou desistir dos meus sonhos! Porque nesta vida tu podes até não me pertencer, mas, na história da eternidade, ficarás ao meu lado! Esta seria sempre, sem dúvida, uma excelente frase para um final de uma qualquer história de amor! Porque, as histórias de amor nem sempre acabem bem…

Nota: esta mensagem retrata muitas realidades! Um amor platónico, um amor impossível, um amor complicado e enviesado, o medo de se amar alguém, o medo da perda, enfim, talvez, o querer sempre encontrar uma garantia para os actos!
Mas é, sobretudo, uma reflexão sobre um dos temas que mais prazer me dá ler, reflectir ou escrever; o amor! E, terá sido, talvez, a última mensagem publicada aqui. Porque a Gaja, decisão que respeito, optou por se afastar do blogue, não sei se fará sentido continuar, a solo, num espaço que foi pensado para o debate de ideias, da contradição ou da controvérsia entre os dois sexos. Os próximos dias servirão, seguramente, para reflectir e tomar uma decisão quanto ao futuro deste espaço.

Até lá, sejam felizes…

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Afinal, as mulheres também olham...

Na passada semana li, num estudo americano, que 80% das mulheres, quando olha para um homem, repara primeiro no queixo e na boca!!! Vá-se lá saber porquê… por acaso, algumas das meninas leitoras se importa de me explicar esta curiosa conclusão???

Além disso, estudos realizados noutros países mostram que as mulheres gostam de olhar, ou prender o olhar, para os homens (nem que seja apenas para avaliar o rapazinho) tanto, ou mais, quanto os homens! E esta, hein?!?? Digam agora que não olham nada, minhas senhoras, digam…

No entanto, talvez, a defesa delas, para dizerem que não olham, seja porque é muito mais difícil “apanhar” uma mulher pregada num homem do que a situação inversa, Mas, então, por que é que é tão fácil “apanhar” um homem pasmado, como aqui a gaja do blogue se referiu, uma vez, numa mensagem que publicou?

Bem, a resposta além de surpreendente até é simples: segundo alguns cientistas a mulher tem um campo visual maior do que o homem (está explicado, igualmente, o fenómeno das montras e das roupas!), pois, ao que parece, deve-se ao facto de homens e mulheres terem tido, e continuarem a ter, formas diferentes de evoluir se adaptarem ao meio. Enquanto a função do homem, além de afastar a concorrência, era de caçar e proteger a família, a da mulher era cuidar das crianças.

Tudo leva a crer que, para a mulher, o mais importante era mesmo ter uma grande visão periférica, tipo 16:9, que permitisse que ela soubesse mais facilmente tudo o que se passava à sua volta. Sobretudo com os filhos. Para o homem, e eis o que me interessa, era muito mais importante ter uma visão do tipo "túnel" que fazia com que ele visse, com toda a clareza, coisas muito distantes. Hummm… desconfio desta teoria!

No entanto, este vídeo mostra precisamente o contrário! Que as mulheres olham! À descarada e não é nada, nada, para o queixo, muito menos para a região periférica ou concentrando-se apenas no queixo!!!


E agora, senhoras? Em que é que ficamos? Em quem é que hei-de acreditar???

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Masturbação feminina


Ao contrário daquilo que acontece com a masturbação masculina, praticada com a maior naturalidade pelos rapazes desde muito cedo, a masturbação feminina é, ainda, cercada de mistérios e preconceitos que impedem essa prática de ter a naturalidade necessária.

Considero que a masturbação feminina pode ser uma arte porque não é igual à masculina, facilmente estimulada pelas imagens eróticas. As mulheres, por sua vez, não são tão visuais como os homens, logo, é bastante difícil a imagem de um homem nu levá-las ao orgasmo.

A masturbação é um meio eficiente de conhecimento do próprio corpo, não vicia e não causa transtornos mentais como se pensava antigamente. Ao praticá-la, uma mulher pode desvendar "caminhos e rotas" que a levem ao prazer e isso será de grande valor na relação sexual no sentido de facilitar a acção dos parceiros naquilo que lhe dá ou não prazer.

Vencidos os preconceitos sobre a masturbação, a mulher, actualmente, tem acesso a uma indústria de objectos eróticos, desde vibradores de todos os tamanhos e formas, gel e roupa especial, com o único objectivo de dar prazer, sendo que não são tão poucas quanto isso as mulheres que relatam terem conseguido o seu primeiro orgasmo através desses objectos.

Mas existem outras alternativas. No chuveiro, durante o banho é uma excelente maneira da mulher se masturbar, bem como o travesseiro no meio das pernas. As técnicas são muitas e a escolha de uma ou de outra depende da disposição de cada mulher. O problema consiste, na maior parte das vezes, em vencer os preconceitos e começar a tocar-se, algo que, não raramente, incompreensivelmente, muitas mulheres só descobrem depois dos 30 anos.

Porém, mais importante do que as técnicas e métodos para se masturbar, é a mudança de pensamento no sentido de romper tabus que ainda persistem em se afirmarem na nossa sociedade, como por exemplo, o tabu de que as mulheres se devem preservar para um possível companheiro, de que o sexo não é algo importante para elas, mas sim, a relação, o sentimento, o casamento sendo que a mulher se deve manter "casta" até ao aparecimento do seu "príncipe encantado". O vínculo do prazer associado a um só parceiro e, dessa forma, condicionado, é algo que ainda está institucionalizado. É uma armadilha em que, infelizmente muitas mulheres caem, negando a si mesmas o que os homens fazem há anos, sem enlouquecer, sem adoecer e sem perder a sua "respeitabilidade".

Masturbação não causa frigidez, não leva à homossexualidade nem à loucura. Pode ser feita a sós, a dois, a três, com ou sem o uso de objectos, mas com muita fantasia.

Depois disto desejo que tenham, mulheres, muitos e bons orgasmos!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Como estimular devidamente o clítoris?

Este é um tema sobre o qual não me canso, nunca, de falar! Sexualidade!

É recorrente e cada vez mais ouço mulheres a falarem-me e a queixarem-se deste “mal”! Apesar de já bastante “espancado”, este assunto, ainda parece haver uma grande percentagem de homens que não percebem as mulheres! Ou, melhor, não percebem como funciona a sexualidade das mulheres. Pois bem, mulheres, podem contar com a ajuda aqui do Gajo para que sejam cada vez mais, e melhor, amadas, satisfeitas sexualmente!

Existem, infelizmente, ainda muitos homens que depreciam, ou pior, desvalorizam o poder do órgão maravilhoso que é o clítoris. Sem lhe dar grande importância, talvez, erradamente, pensando mais no seu próprio prazer, passam quase instantaneamente para a penetração, esquecendo-se que a mulher precisa de muito mais tempo de excitação e preliminares para atingir esse estado desejado.

Uma pergunta que todos os homens deveriam colocar a si mesmos era esta: para quê chegar logo ao final “do livro” se até lá existem tantas páginas de história para explorar e tanto prazer para dar e receber?!??

Conheço duas formas de estimular o clítoris, uma directa e outra indirecta. A estimulação directa é aquela que se faz com a boca, os lábios, a língua ou com a mão, enquanto que a indirecta é aquela que se realiza durante o sexo com a penetração.

O meu conselho é de que invistam, tanto quanto puderem, nos preliminares, nas brincadeiras, na troca de experiências agradáveis e podem acreditar que é um belo estimulante! Garanto-vos que estes “jogos de prazer” irão deixar a vossa companheira louca de prazer e com vontade de muito mais... talvez, até, bem louca ao ponto de se soltar e deixá-lo louco de prazer também. E não será maravilhoso, isso?!??

Admitindo, no entanto, que não saiba, sequer, onde se localiza o dito cujo clítoris da sua parceira, não se preocupe com isso. Eu sugiro o seguinte:

1 - Pergunte! Ou explore um bocadinho...vai perceber logo onde é!

2 - A lubrificação é, antes de se atirar ao clítoris, o segredo do sucesso! Convém certificar-se de que a sua parceira se encontra devidamente lubrificada e, para tal, utilize preliminares que envolvam o corpo todo, beijando muito, sem limites, tocando e acariciando outras zonas erógenas, tais como os seios, por exemplo. Mordiscar ou lamber os mamilos é obrigatório assim como beijar ardentemente o pescoço, os ombros, a barriga, passar a língua no umbigo, ou seja, apalpar o "terreno" como entender e ir descobrindo, deliciosamente, todas as reacções da sua companheira!

3 - Se estimular o clítoris manualmente, convém que o faça de forma decidida, no entanto, sem nunca perder a delicadeza e nunca com muita força. Convém lembrar que o clítoris é extremamente sensível ao toque, sendo que algumas mulheres não gostam de ser tocadas directamente no clítoris sem estarem devidamente excitadas. Para tal, pode começar por prestar mais atenção à zona circundante, prosseguindo depois para a estimulação directa. Sempre suavemente, até perceber que ela quer mais... e com mais estimulação.

4 - A estimulação do clítoris, prolongada por demasiado tempo ou demasiado directa, pode causar dor após algum tempo, principalmente se não for suave o suficiente no toque. Seja gentil. Sempre! Elas vão adorar.

5 – Pode, e deve, utilizar a boca, os lábios e língua para estimular o clítoris (Cunnilingus), fazendo movimentos circulares, suaves e ritmados. Pode ainda, com a boca, criar um ligeiro vácuo na zona de prazer da sua parceira estimulando-o depois com a língua. A verdade é que muitas mulheres consideram, mesmo, esta, a melhor forma de atingir prazer numa estimulação clitórica.

Estas são as minhas dicas, agora... passem à acção!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Que comecem a cair números de telefone...

Estou parvo para a minha vida!!!

Que eu já sabia que as mulheres eram seres esquisitos… bem, isso já sabia! Que eu já sabia que as mulheres se deixam conquistar pelos argumentos mais absurdos… bem, isso já eu sabia! Que eu já sabia que as mulheres se enganam nas suas escolhas (já abordei este tema aqui), na cruzada para encontrar o seu príncipe, e que depois, numa total inversão do episódio encantado, se transforma num sapo horrível e pegajoso… bem, isso eu também já sabia!

O que eu não sabia era que, de acordo com este estudo do "The Washington Post", as mulheres estão mais dispostas, inclinadas a aceitar os avanços, em admitir a sedução, de um homem, ainda que de aparência mediana, pelo simples facto de estarem a ouvir uma música romântica! Ou seja, a música infuencia a forma como as mulheres vão reagir a um engate!!!

Resumidamente, as mulheres em questão, pensando que estariam a participar num estudo com um objectivo diferente, eram levadas para uma sala e ouviam uma música. Após este momento, aquelas que tinham ouvido a música, quando tentadas seduzir, sempre pelo mesmo homem, atendiam o pedido deste e davam-lhe o número de telefone, esperando que este o usasse!...

Sem mais comentários!!!

Eu, fazendo fé neste estudo, deixo aqui a minha música romântica ficando à espera de que comecem a cair no meu email números de telefone de mulheres que estejam favoráveis à ideia de que alguém as seduza! :-PPP

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Dor de Corno


Quem é que nunca sentiu a chamada “dor de corno”? Quem é que nunca amou, esteve apaixonado(a) ou simplesmente desejou apenas outra pessoa que estaria, naquele momento, indisponível para uma nova ou terceira pessoa?!??
Pois bem, vamos lá ver se consigo explicar isto de forma a não parecer demasiado desinquieto… para mim, “dor de corno”, é qualquer coisa parecida com isto:

Querer!
Desejar!
Estar a sentir-lhe o cheiro sem, sequer, a estar ver!
Imaginar momentos intensos, quentes, com ela. Sensações nunca antes vividas, experienciadas.
Imaginá-la nos braços...
...de outra pessoa!!!
A dar-lhe tudo o que eu sempre quis ter!
A receber o que eu tanto anseio por dar!
Sentir uma raiva de cão! Furiosa! Quase com as veias do pescoço e rebentar!!!
Desejá-la mais e mais ainda!
Descontrolar-me por não ser minha!
Excitar-me por não ser minha e ter ainda mais intenção de a ter por não me pertencer!
Ela sentir-se valorizada por não ser minha e fazer questão de demonstrar isso!
Sufocar pelo dia...
Agoniar pela hora...
Ansiar pelo momento em que todo o sexo praticado com ela será mais do que fabuloso!
Será refulgente!!!
Será transcendental ao ponto de me fazer sentir sair fora do próprio corpo!!!
Sentir-me supremo!
Sentir-me roubado! Usurpado, pelo seu corpo ser marcado e tocado por outro! Roubado nos beijos e abraços!
Sentir uma vontade furiosa de “violar-lhe” o corpo que, entretanto, é de outro! Possuir-lhe, esfomeado, todas as partes do físico!
E pensar em ser brilhante quando fizer amor com ela!!!!!

Alguém tem uma definição melhor?

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Viver é...



Ao longo dos últimos meses tenho vivido a vida de forma muito intensa! Em quase todos os aspectos. Sempre fui bastante animado, alegre e espontâneo mas, raramente, estava satisfeito, sempre achei que podia tudo, que poderia ter mais, e até que era invencível, ou, talvez, imortal. Simultaneamente, sempre convivi com algumas dúvidas acerca da minha capacidade, porque achei que não conseguiria realizar certas tarefas ou atingir determinados objectivos propostos. Tinha a necessidade constante de ouvir, que me convencessem de que eu era capaz em vez de me olhar ao espelho e afirmar: vou lá, quero ver até onde consigo chegar. Quero ver os meus sonhos tornados realidade! No entanto, e porque precisava do resultado na mesma hora, a ansiedade por vezes não me deixava seguir e simplesmente desistia.

Porque gosto de aprender, e tenho aprendido imenso com algumas pessoas, principalmente com uma que eu muito amo e admiro, mas, infelizmente, me vejo privado de a ter, que me fez olhar a vida com um novo e renovado olhar que agora não consigo, nem quero, “apagar”, e me fez voltar a ser aquele menino invencível, deixando a vida me levar (como nesta canção do Zeca Pagodinho), mas sem perder a esperança, porque essa é realmente a última a morrer. Não deixei de sonhar, de imaginar e projectar realidades futuras. Não! Contudo, por vezes, esqueço-me de todo o meu potencial, de tudo o que sei realmente sei, gosto e preciso de fazer. Hoje, além de mais organizado e perfeccionista, tenho mais atitude e elevei o nível de auto-confiança a níveis nunca antes atingidos!

Hoje, é assim que eu tento viver…

Viver é inventar a cada novo dia. É desconhecer por completo a arrogância. É exalar a energia pura, positiva. Fazer poemas de amor!!! Devolver sorrisos… Acreditar, sempre, que o bem vence o mal e ser da paz. Enfeitar o coração com paixões! Ter um amor no coração!!! Conquistar amigos e ser-lhes sempre leal e fiel. É transformar a dor em alegria. É inspirar justiça. Viver é correr atrás dos sonhos, da inspiração, dos projectos! Procurar o entendimento das coisas. Agradecer, sempre, tudo o que recebemos! Procurar o que nos faz bem, aos outros também e não deixar, nunca, nada por lhes dizer ou fazer! É beijar, muito, na boca com toda a intensidade e fogo! É amar imenso!!! Pintar o mundo com as cores que me apetecer. Estar sempre jovem! Viver é ser sempre verdadeiro. É redescobrir as coisas belas da vida, lembrando que o sorriso é o idioma universal. Ouvir músicas que acalmem ou aqueçam a alma. Desacelerar e aproveitar o tempo, cada pequeno momento de prazer. Convém não esquecer: o final não existe. Tudo é um eterno recomeço! Viver é simplesmente... ver a vida com a alma o coração.

Acima de tudo, não adiar os momentos mais felizes da minha vida!

Obrigado, meu anjo, por teres aparecido!!! Certamente, além de mim, também o céu deve estar a sentir a tua falta… e muito!!!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Carjacking


Pois é, desta vez fui eu a vítima! Ou, pelo menos, fui vítima de tentativa de carjacking, já que o propósito não foi concretizado. O que aconteceu, e onde aconteceu, para quem conhece o local, foi que, na variante que faz a ligação entre o mercado abastecedor e a rotunda das Areias, de acesso ao IC 29, na cidade do Porto, numa das passadeiras, eu tive que parar para deixar passar uma criança que estava no separador central! Ora, ao fazê-lo, fui surpreendido por uns quantos, penso que 4 ou 5 indivíduos, ainda adolescentes, de cara tapada e objectos na mão, cuja natureza dos mesmos não consegui identificar, a saírem do meio dos arbustos para me tentarem assaltar!!! Obviamente, a tal criança fazia parte do esquema...

Felizmente, foram mal sucedidos nas suas intenções por duas razões:
1º - Porque tinha acabado de ir abastecer o carro momentos antes, ao sair da bomba, como tive que parar o carro na berma para guardar a carteira, tive o instinto de trancar as portas o que impediu que tivessem conseguido abrir a do ocupante, já que ainda conseguiram puxar pelo manípulo;
2º - Por sorte, ou talvez não, no momento em que parei o carro na passadeira ia pegar no telemóvel que estava em cima do banco do ocupante e esse mesmo gesto permitiu-me aperceber, imediatamente, o instante em que os meliantes saíram do "esconderijo" pois, senão, se estivesse a olhar para a frente ou para o lado oposto era desagradavelmente confrontado, cercado e limitado nas possibilidades de reacção!
Só tive tempo de arrancar e virar o guiador para não atropelar a criança que estava à frente do carro, ainda na passadeira...

Não valeu para o susto, como devem imaginar, e, por muito que ouçamos falar, pensámos sempre que só acontece aos outros e nós estamos isentos destas situações. Mas não estamos!!! Quando menos esperamos elas surgem-nos e podem atingir-nos, de forma violenta, sem aviso ou pedir licença.

Como, mesmo nos episódios mais tristes, há sempre um pouco de humor, eis chegado o momento de o contar. Ora, após o acontecimento, dirigi-me de imediato à esquadra da Polícia para informar do sucedido e fazerem deslocar ao locar um carro patrulha. Contei o que tinha sucedido e no final diz-me o polícia com toda a calma:
- Eu não conheço o local. Não quer ligar para o 112?
Como?!?? Ora, vejamos, então eu vou à esquadra, que fica a poucos quilómetros do local, para informar a Polícia dum crime que estava, naquele momento, a decorrer e eu é que ainda tinha de ligar para o 112, que tem um atendimento centralizado em Lisboa, para explicar toda a situação a alguém que nunca tinha ouvido falar, sequer, das Areias?!?? E foi mesmo isso que aconteceu…
Cena digna de um filme do Woody Allen, só tenho que agradecer ao polícia pela amabilidade que teve ao marcar 112, no telefone da esquadra, porque, entretanto, eu tinha ficado sem bateria no meu telemóvel, e ter ficado com cara de parvo a olhar para mim enquanto eu falava com o assistente a explicar-lhe o que, e onde, aconteceu!!!

Deixo-vos dois conselhos para o futuro: andem sempre, sempre, de portas trancadas, no carro; e, quando tiverem que parar, principalmente à noite, num semáforo ou passadeira, tentem não se alhearem demasiado do espaço que vos rodeia!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Os motivos da ausência

Caros leitores e amigos,

Não pretendendo esquivar-me à justeza, ou exactidão, nos motivos que justificam a minha ausência, nem sei bem muito bem por onde começar... porque, na realidade, não há apenas UMA razão para ter "abandonado" o blogue! Há todo um conjunto de pequeninos, e mais ou menos importantes, motivos que se conjuraram para que esta situação se verifique! Daí não poder culpá-los individualmente: as atribulações do dia-a-dia; alterações e acumulação de funções no emprego que levaram a um aumento de trabalho; os treinos das várias modalidades que pratico; falta de vontade ou de inspiração para escrever o que quer que fosse; as várias solicitações que a minha vida privada me proporciona e, em último, mas não menos importante, a minha longa jornada diária de conversação com uma pessoa indispensável, marcante na minha vida, simplesmente porque adoro, todos os dias, falar com tal pestinha!

Não sei...talvez me falte(ou), sobretudo, paciência ou pachorra! E daí o meu pedido de desculpas aos poucos (mas bons) que nos visitam!

Para terminar gostaria de dizer que quando estiver um pouco melhor, mais solto ou “desamarrado” a algumas situações, volto para este pequenino local de refúgio. Até lá, um beijinho grande a todos!

"O silêncio também fala, fala e muito!
O silêncio pode falar mesmo quando as palavras falham."

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Consultora de moda

Bem, eu não sou de colocar aqui, neste blogue, porque tenho outro mais apropriado ou dedicado, este tipo de mensagens. Mas, como este blogue não "vive" apenas de assuntos sérios, e é bom quebrar um pouco a rotinha, melhor ainda se for com humor, não resisti a partilhar este vídeo!

O melhor é mesmo não fazer qualquer comentário, verem-no até ao fim e... rirem, talvez?!??


Aprenderam qualquer coisa sobre moda?!?? Eis a próxima futura estilista Portuguesa de sucesso internacional. Uma "Fashion advisory" made in S. Pedro da Cova...

Mulheres convencidas

A propósito desta mensagem da Gaja, lembrei-me de escrever sobre um assunto igualmente interessante ou que se poderá colocar ao mesmo nível de reparo ou crítica…

Existem algumas mulheres, poucas, felizmente, que por serem muito bonitas, lindas, charmosas, elegantes, enfim, sedutoras, pensam também que conseguem “tudo” dos homens. Ou, pelo menos, quase “tudo” que lhes interessa. E, neste “tudo”, fiquemo-nos apenas pelas realidades ou situações normais. São o que eu chamo de mulheres convencidas!

Quantas mulheres já não usaram o seu sorriso para escapar à multa de estacionamento? O decote para impressionar o chefe? Ou a minissaia simplesmente quando querem atrair as atenções de alguém? A questão aqui prende-se com o facto de algumas mulheres, com estas características, acima enunciadas, sentirem-se com toda a “autoridade”, seja para alcançarem os mais diversos objectivos, ou, para, apenas por diversão, poderem impressionar e seduzir os homens! Vou apenas focar-me nas que o fazem por diversão, que gostam de impressionar, porque lhes faz bem ao ego, por exemplo! Por vezes basta um olhar, um sorriso roubado para percebermos que uma mulher está a seduzir! A maneira como olha, como arranja a franja ou a mecha do cabelo, o modo como movimenta as mãos ou arranja o decote são sinais de que quer chamar a atenção de um homem. E uma mulher, verdadeiramente sedutora, dificilmente falha o alvo e não consegue chamar a atenção, diga-se, infelizmente… e quando se certificam que conseguiram ter os olhares desejados mudam de estratégia e passam à apatia como se essa pessoa nem sequer estivesse presente! Assim, como quem tira o chupa ao menino depois deste lhe provar o sabor adocicado com algumas lambidelas ao ego! E é ver estes homens, engodo fácil, caírem na cantilena e irem directos à armadilha montada, sentindo-se, no entanto, os maiores conquistadores! Quando, na realidade, eles é que são a presa fácil, fácil! Estas mulheres adoram fazer isto. Gostam de se testar e de testarem os homens. Para depois os repelirem porque a maior parte deles não lhes consegue despertar, sequer, o mínimo interesse, suficiente, para que elas permitam o que quer que seja além de uma simples tentativa de abordagem. E estas brincadeiras servem para se sentirem, constantemente, vivas, desejadas ou poderosas lá no alto dos seus saltos altos.

Claro que há excepções e alguns homens, felizmente, não capitulam! Adoptam uma posição firme, de desinteresse, de indiferença, até! Ser “imune” a essa beleza, manter uma postura de indiferença, é, na maior parte dos casos, a melhor atitude a tomar. Embora, de igual forma, a mais difícil de concretizar. Não há nada que irrite mais uma mulher do que a indiferença de um homem aos seus encantos! Nada!!! Quer dizer, na realidade até há… o interesse deste, noutra mulher! Porque estas mulheres, as convencidas, não estão habituadas a levar um não! A não serem admiradas a qualquer momento, a não receberem piropos ou elogios de qualquer homem. Por muito que digam que não ou tentem contrariar este pensamento, o que gostam mesmo é de receber este tipo de mimos! Principalmente do “alvo” escolhido. E quando não recebem esse feedback é como se fosse um desafio à sua beleza e à sua capacidade de sedução. O que significa uma enorme ferida no ego.

Além destas mulheres convencidas existem ainda as atrevidas. Aconteceu-me uma vez, numa famosa discoteca “In” do Porto, algo insólito. Estava acompanhado por uns amigos, na pista, a dançar, e ao lado um grupo de mulheres interessantes. Obviamente que olhares e sorrisos, dos dois lados, iam-se cruzando ao sabor da música. O curioso, vá-se lá saber porquê, é que de repente uma delas, talvez para se destacar dentre as amigas, que estava de lado para mim, e que eu até estava a achar bastante interessante, literalmente, apalpou-me o rabo com a maior naturalidade!?!! Eu, perante uma situação daquelas, obviamente, não me deixei intimidar ou embandeirar e, com o meu melhor sorriso cínico, perguntei-lhe se tinha cara de banco de jardim! Ela fez-se de desentendida e voltei a perguntar se ela achava que eu era propriedade pública onde poderia mexer e tocar à vontadinha?!?? Fez um sorriso amarelo e perguntou se eu não tinha gostado?! “Não!” - Foi a minha resposta, crua e seca! - “Não gostei nem um pouco!” Escusado será dizer que, perante as amigas, passou uma enorme vergonha e, depois de pedir desculpa, nunca mais lhe pus a vista em cima. Há mulheres que precisam mesmo de levar uns nãos! Muitos nãos, aliás!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Homens Pasmados


Há uma categoria de homens que todas as mulheres (e homens minimamente atentos) conhecem, e que eu designo de “homens pasmados”. Este tipo de homem é aquele que faz de tudo para ver um “rabo de saia” mais perto, não quer perder um único pormenor que seja aquando da sua passagem. Quando uma mulher linda, bonitinha, assim-assim ou a fugir para o feiota (não interessa) passa por ele, este estica o pescoço, roda a cabeça, desloca-se para mais perto dela, enfim, vale tudo menos perder oportunidade de olhar. Homens destes têm acidentes de viação por pasmarem pela jeitosa que está a passar ao lado, atrasam o passo para que a mulher passe à sua frente e assim poder admirá-la melhor, esperam à porta de uma loja (quando já iam entrar e entretanto a vêem ao longe) só para poderem vê-la passar, pára de conversar com o amigo do lado para babar um bocadinho e logo depois retomar a conversa. Os homens pasmados também podem ser conhecidos da mulher em questão, ligam-lhes tarde e a más horas para fazer perguntas desnecessárias e descontextualizadas, ou para fazerem convites para ir ver o concerto do Quim Barreiros, nunca se apercebendo muito bem que elas não estão para aí viradas.

Agora o que eu não sabia era que existiam homens pasmados pelo mundo dos blogues, ou seja, homens que procuram, numa tentativa absurda e a roçar o patético, uma conquista passageira com quem passar bons e fugazes momentos. Que eu tenha conhecimento há sites específicos para este tipo de conquistas, dos quais não constam blogues. Meninas, contem-me lá, costumam receber emails de outros bloggers a dizer que gostaram muito do vosso post e que por isso gostariam de vos adicionar ao MSN para trocarem “opiniões”, ou ainda emails que dizem nada mais do que um simples e singelo “bom dia” ou “boa, noite, dorme bem”. Isto soa-me a desespero! E para além disso quem é que perante um email de “bom dia” se encanta e fica com curiosidade para ir mais além? Qualquer rapariga que se preze percebe imediatamente a tentativa de “cantada barata” como dizem os Brasileiros, tal é a evidência do pouco esforço empregue na mesma.

Contem-me lá as vossas experiências com rapazes (e raparigas, se houver) que têm um blogue por motivos que colocam a paixão pela escrita como última prioridade.

terça-feira, 30 de março de 2010

“E se...?”

Devido a alguns problemas de ordem pessoal, que se têm reflectido na falta de inspiração e vontade de escrever, tenho “falhado” na publicação de mensagens de opinião, finalidade a que me propus com a criação deste blogue. Desde já, apresento as minhas desculpas aos leitores e, porque estão, espero, “resolvidos” esses problemas que me têm impossibilitado de publicar, pretendo voltar a fazê-lo com mais regularidade.


"Do whatever is necessary to find happiness in your life, because it happens just once in a lifetime - if you're lucky!"

Este, "As Pontes de Madison County", é um daqueles filmes a que ninguém fica indiferente. Simples, sem efeitos especiais mas com uma história de vida, um enredo e, sobretudo, duas interpretações de dois “assombros” do cinema como Meryl Streep e Clint Eastwood. Foi o que preencheu grande parte da minha tarde de domingo, num destes fins-de-semana, tarde essa vacilante entre o frio, a chuva, o sol ou o céu azul.

E, de facto, ao ver este filme magnífico, é praticamente impossível não sentir, aplicada à nossa vida, a pergunta “E se...?”.

Todos nós devemos ter, se não mais, pelo menos um “E se..?” pelo qual nos interrogámos. E se eu tivesse dito àquela rapariga que gostava dela?! E se eu tivesse feito aquela viagem? E se eu tivesse tido a coragem para beijar aquela mulher? E se eu tivesse arriscado um pouco mais na vida? Todos estes “E ses” são dúvidas que nos acompanharão para o resto da vida, agarrando-se ao corpo como uma medusa. Quando pensamos que já não estão lá, a ardência encarnado leva-nos à sua presença.

A frase transcrita em cima, é da personagem Francesca... uma personagem que me fez lembrar a Rita, desta mensagem da Gaja, uma mulher “calma e tranquila, sem grandes problemas, discussões ou sobressaltos, no entanto ela estava a precisar de vivenciar emoções mais fortes, dignas das sensações provocadas por uma descida de rafting”... que um certo dia conhece, à semelhança do Manuel, um fotógrafo que lhe despertou uma trovoada de novas sensações, fascinantes, estrondosas que a fizeram sentir viva, apaixonada e que, sem dúvida, abalou o seu mundo, levando-a a questionar toda a sua vida afectiva e o seu relacionamento! Ela, Francesca, é uma mulher que não quis ficar agarrada ao “E se” e consentiu-se, deu-se ao prazer de viver um grande amor! Um amor que sabia ter de o viver, sem pensar em mais nada. Nem em ninguém! Nem tão pouco no amanhã e nas suas consequências! Não insistiu em não aceitar o que já estava escolhido. Sabia que não podia esquecer aquele momento. Aquele amor. Porque ninguém esquece só porque lhe apetece, ou porque deveria ser assim. E viveu-o enquanto pôde. Enquanto lhe foi permitido, naqueles dias que passaram a correr.

Ao contrário da Rita e do Manuel, estas duas personagens de ficção, que bem podiam ser reais, qualquer um de nós, aliás, encontraram e viveram um grande amor! Talvez o verdadeiro amor, até! Não o simples gostar, o hábito de uma vida ou a acomodação de uma relação. Mas o amor que torna tudo mais mágico, bonito e verdadeiro! O que dá, sem dúvida, um novo sentido à vida. Não importa as circunstâncias em que ele desperta. Pode surgir de onde nunca esperamos ou quando menos contámos. O importante é reconhecê-lo quando nos aparece! Quando nos toca! Quando nos faz sentir bem e pensar que vale a pena! Quando questionámos tudo por esse amor!

Ainda que ela não tenha escolhido ficar com ele, porque o podia ter feito, não mais o deixou de amar até ao fim da sua vida. Porque o nome dele agitava a sua memória com a cadência do ritmo do respirar. Ele estava em cada sentido dela. Sempre presente. Ainda que ela o negasse, sempre que fechava os olhos, ele continuava lá, nela. E continuava a pensar e a desejar a intemporalidade dos beijos dele. Porque ele continuava lá, no respirar dela. No último respirar, no último suspiro, foi por ele que suspirou. Ainda que ela o negasse...

... de todo o filme, de todas as frases e de todas as cenas, a que mais me marcou foi sem dúvida esta em que eles ficaram durante bastante tempo abraçados. E ele murmurou-lhe:

«Só tenho uma coisa a dizer, apenas uma; nunca voltarei a dizê-la a ninguém, e peço-te que te lembres dela: num universo de ambiguidades, este tipo de certezas só existe uma vez, e nunca mais, não importa quantas vidas se vivam.»

in "As Pontes de Madison County"

E, já agora, quanto a vós, pela vossa experiência, pelo conhecimento que têm da vossa personalidade, se surgisse uma situação destas, ou caso tenha já acontecido, o que acham que fariam? Viveriam o momento, o amor, com todas as consequências resultantes de tal escolha, ou ficariam eternamente a pensar no "E se..."?