segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Fada do lar versus Príncipe encantado

Ora finalmente…

Se calhar não reparaste, mas deste seguimento exactamente ao que eu estava a dizer sobre as “gajas fáceis” mas da tua perspectiva ou seja perspectiva de gajo.
Para começar o que dizes pode-se aplicar à generalidade das mulheres, mas como em tudo…há excepções à regra!(é sempre bom relembrar)

Da mesma forma que colocas a questão do príncipe encantado o mesmo se aplica às “gajas fáceis” ou o oposto que são as “fadas do lar”.

Coloco a seguinte questão:
Porque é que os gajos ficam sedentos de desejo de estar com as “gajas fáceis”, mas essas … para casar nem pensar!?!
Será porque preferem a segurança de terem como companheira a “fada do lar”?!
Quem diz casar diz para ser companheira, porque não sou da opinião que seja possível assinar um contrato quando se tratam de sentimentos!

É o oposto em relação às mulheres e aos príncipes encantados, pois é!
Eu gosto (e falo apenas e só em meu nome) de um homem que seja sincero nos seus sentimentos e não me tenha como certa.
Um amor sem sentimentos de posse, um amor que me dê liberdade para ser!
Ser quem sou sem medos nem preconceitos.


Mas antes disso….”fada do lar”?! “Gaja fácil”?!.....afinal o que são??

Fada do lar: gaja que racionaliza o sexo com receio de ser considerada “gaja fácil” ou porque tem que passar a ferro e manter a casa tipo revista, gaja que não arrisca, não rompe com preconceitos, mantém-se nos eixos e faz o que lhe é socialmente suposto fazer, age de acordo com o protocolo social…no seu papel de esposa, mãe, filha.
Será que elas existem porque não sabem que podem ser de outra forma? Agir de outra forma?
Ou porque é mais fácil ser assim? Não se sentem criticadas? Criticadas principalmente pelas outras mulheres!!
E os gajos … porque as preferem? É mais seguro, mais fácil viver com uma gaja assim?

Gaja fácil: sem problemas de consciênca, livre de preconceitos, fiel aos seus sentimentos, solta, sabe o que quer, persistente, criativa, institiva, intuitiva….no seu papel de mulher, mãe, filha.
Há gajos que dizem que as preferem…mas no fundo no fundo não é nada fácil para eles, porque elas dão trabalho, cansam…mas quem “anda por gosto não cansa”,certo?!

Que tal mudar de país???!!!
Ou no mínimo viajar! Conhecer outras realidades, outros preconceitos, outros protocolos sociais…..e cada um escolhe a realidade em que quer viver e acima de tudo com a qual se sente bem!
Porque nos haveremos de limitar ao pouco que conhecemos!?! Afinal vivemos numa “aldeia global”, certo??
Ninguém precisa de saber as regras pelas quais nos regemos, se é que precisamos de definir regras sequer! Descrição....

E já agora…o homem também é um ser estranho…não?!

Porque é que as gajas/gajos têm a mania de quererem domar o outro??

Que tal gostar/amar o outro por aquilo que ele(a) é sem querer transformar nenhuma das partes em “fadas do lar”, príncipes encantados, “gajas fáceis” ou menino mau?!

Tenho uma sugestão:
Que tal substituir o “a” pelo “o” em “fada do lar?!?!?!?!
(Substituir apenas o 1º "a"!)

"Já agora vale a pena pensar nisto"....questionem-se....ou então não!!

5 comentários:

O Gajo disse...

«Porque é que os gajos ficam sedentos de desejo de estar com as “gajas fáceis”, mas essas … para casar nem pensar!?! »
Olha lá uma coisa… estás a analisar que geração de homens? Os da nossa ou da dos nossos pais?!

Qualquer que seja a relação, com qualquer tipo de mulher, nunca é fácil e dá sempre muito trabalho. Só não seria assim se fossemos robôs e pudéssemos desligar o/a parceira/o quando nos apetecesse. E, acima de tudo, não deve haver supremacia de um sobre o outro. Bom, a não ser no sexo… alguém tem que ficar por baixo! E, mesmo aí, podem ir trocando ou experimentado posições novas!

Para mim, a mulher ideal, deve ser as duas coisas: Fada do lar e Gaja fácil. Porque já diz o ditado ou música, não me recordo bem o quê, qualquer coisa do género… “uma lady na mesa e uma puta na cama!”

Angel disse...

Gajo:
Vê-se bem que não é um homem típico. Qualquer outro homem responderia que não. Não quer uma mulher que esteve com todos. As questões da virilidade e do orgulho masculino estão bem presentes em todas as gerações. Infelizmente.

Mas pela descrição que a Gaja fez da mulher fada do lar e da gaja fácil, ficamos todas a pensar que queriamos ser a segunda.

O Gajo disse...

Vou interpretar esse comentário, de que não sou um homem típico, como um elogio.

A minha experiência leva-me a concluir que a mulher típica tem (mais um) problema: pensa demasiado e age muito pouco!

Angel disse...

É um elogio.

Mas dizem que gaja típica pensa pouco, age com o coração. Ah pois é!!!:)))))

O Gajo disse...

Não concordo!

E tenho várias situações, que lhe poderia contar, que me provam o quanto eu tenho razão!!!

Gaja típica pensa muito e não age nada, nada com o coração!!!