Vamos lá ver, a respeito da mensagem anterior, parecem haver ainda algumas dúvidas em relação àquilo que eu acho que é a opinião ou, pelo menos, a minha opinião enquanto homem.
Nós não nos importamos que sejam as mulheres a tomar a iniciativa! Ponto! Aliás, garanto que nós também gostamos que nos mimem e massajem o ego. Não fere o nosso orgulho nem tão pouco nos sentimos inferiorizados com isso. Por vezes, em algumas situações, até agradecemos. Pois, pela nossa própria condição, porque somos tímidos ou não sabemos muito bem como abordar determinada mulher, ou pela mulher em questão, porque pode parecer mais ou menos acessível às nossas abordagens, enfim, variadíssimos são exemplos que poderia aqui expor, pode ser mais confortável. E se isso acontecer, não vamos pensar que essa mulher, só porque tomou a iniciativa, é isto ou aquilo ou poderá servir para umas coisas e não para outras! Imaginando que poderá gerar controvérsia o que afirmo, acho que esse é um juízo que as próprias mulheres fazem em relação ao seu género. Mas, no entanto, admito que possam haver, alguns e não a maioria de, homens que não gostem dessa abordagem ou desse tipo de mulheres e sejam resistentes à mudança.
Outro ponto importante parece-me o facto de haver tendência para generalizar as situações. Afirmei que era necessário um equilíbrio, sim. Mas esse equilíbrio varia de situação para situação. Ou de caso para caso. Não se deve generalizar. Da mesma forma que não se deve afirmar que esse tipo de mulheres assusta os homens. A mim, numa determinada situação, assustou. Mas foi um caso único e específico. A outro homem, essa mesma situação, podia passar completamente ao lado e ser uma situação perfeitamente normal. Ou vice-versa, uma qualquer situação que tenha acontecido a outro homem, comigo, podia ser normalíssima. Depende da situação, em si mesma, e dos intervenientes ou até do próprio estado emocional no momento.
Eu, pessoalmente, acho que as mulheres devem aprender a desligar o “complicómetro”, sim! Devem soltar-se e libertar-se, sem receios. E correr riscos, porque não?... só dessa forma poderão ser mais livres. Será benéfico para ambos, homens e mulheres, mas será, sobretudo, bem melhor para elas. Acredito que é um grande dilema viverem condicionadas por esse “aparelhinho” que nem elas próprias sabem muito bem como funciona. Para nós, homens, por regra, as coisas são bem mais simples e práticas.
Resumindo, o homem, por natureza, gosta de seduzir e conquistar. Mas também está a aprender a ser conquistado. E o interesse dele vai ser sempre proporcional à resistência da mulher. Até um ponto (o tal de equilíbrio)! Aí, se ela for demasiado difícil, perde-se o interesse e parte-se para outra. Simples quanto isso! A mulher, por natureza, gosta de ser seduzida e conquistada. Mas também está a aprender a conquistar. Logicamente, esta evolução é geracional e pode haver choques e resistências entre elas. Já agora um conselho: Há um ditado que diz que um homem conquista-se pela boca. Eu actualizo-o e digo que conquista-se pela boca… e pela cama!
Nota: No comentário desta mensagem a Angel afirmou que “os homens preferem uma mulher vulnerável e com pouca capacidade de argumentação.” Posso afirmar que, no que me diz respeito, aprecio, sem qualquer sombra de dúvida, uma mulher que me desafie intelectualmente e seja capaz de debater com convicção e sabedoria os meus argumentos. Qualquer homem inteligente terá esta mesma opinião. Quem não a tiver então não é minimamente inteligente e aí merece uma mulher à sua altura!
14 comentários:
Eu sou apologista da evolução em relação a tudo, principalmente na mentalidade e nas questões de género que ainda têm muito que avançar.
Talvez por as mulheres serem mais complicadas nas relações amorosas e os homens mais simples é que geralmente deixamos as conquistas para eles. E passo a justificar com uma afirmação do post:
"E o interesse dele vai ser sempre proporcional à resistência da mulher"
Está tudo dito. Vocês quando querem vão atrás. Ligam, convidam, fazem de tudo um pouco. E nós vamos dançando ao som da música, sem demostrar demasiado interesse. E esta resistência vocês adoram. É ou não uma mulher numa posição de espera, de maior conformidade perante as vossas acções?
Acredito que nem todos pensem desta forma, mas estou convencida que a maioria dos homens acha mais graça a esta versão da história. É que até mesmo culturalmente somos educados assim.
Quanto à capacidade de argumentação estamos de acordo. Um homem inteligente e seguro não se melindra com uma mulher à altura. É essa que mais o atrai.
Além de, obviamente amar as mulheres, adoro conquistá-las! Uma de cada vez, para não haverem más interpretações...
Sim é verdade, nós, quando queremos, fazemos 30 por uma linha, de tudo um pouco, vendemos até a própria mãe se for preciso! Voçês, mulheres, adoram ser conquistadas e seduzidas! E vão gerindo a conquista com mais ou menos prudência. E aí, cara Angel, é que está a sabedoria. Há mulheres que a têm, outras nem por isso. Terem a perfeita noção sobre até onde devem ou não esticar a corda, saber prolongar o interesse do homem, até ao limite do aceitável e deixá-lo louco de desejo, é o segredo!
Culturalmente educados ou não a verdade é que, de facto, sentimo-nos, nós homens, mais confortáveis no papel de sedutores e voçês, mulheres, no papel de seduzidas! E a vida é assim...
E será a Angel uma dessas mulheres à altura??
Neste blogue interrogam-se sobre aquilo que temos falado aqui. Este facto leva-me a confirmar que há muitas pessoas, sobretudo, as próprias mulheres, que não percebem porque é que elas mesmas cometem e voltam, uma e outra vez, a cometer esse mesmo erro!
Quem em estiver interessado pode lá ir ver. Até dão um exemplo concreto...
http://asnovenomeublogue.blogspot.com/2009/12/agora-serio.html
Voador;)
Eu, modéstia à parte, considero-me uma mulher à altura de qualquer desafio, seja ele de que ordem for. E quando se trata de argumentação então...se há coisa de que gosto é de conversar e debater opiniões (com quem as tenha também, é claro).
Gajo:
Confesso que este seu comentário é que me deixou um pouco confusa. Não percebi a ligação. Uma coisa são as questões de quem seduz quem, outra são as questões dos amores e desamores.
Quanto a voltar a cair na cantiga do bandido, confesso que não me incluo nessa categoria pois felizmente sempre tive muita sorte no amor :PPPPP
Acho natural voltarem a cair no mesmo erro. A distância física e temporal faz esquecer as mágoas e conduz apenas a recordações positivas desses mesmos romances. Na minha opinião um verdadeiro traste não muda, mas acho bonito que a esperança impere. Afinal viver é isso mesmo, cair e levantar.
Angel,
E que tipo de mulher és tu? Das que gostam mais de seduzir ou de ser seduzidas?
Ah, não tinha percebido o cerne da questão. Eu só sou moderna na teoria por isso gosto de ser seduzida. Não dou o primeiro passo e armo-me em difícil :PPPP (eh eh eh)
Huumm....
Pois não é isso que transparece!
Angel,
Tenho que concordar com o amigo Voador. Não foi isso que deu a entender nos primeiros comentários. Pareceu-me até uma mulher decidida que sabe o que quer e não se inibe de arregaçar as mangas para ir à luta.
Depois da sedução vêm os amores ou desamores. E mesmo quando as coisas correm mesmo mal, como é o caso de uma traição, as mulheres, ou aquela mulher em particular, teimam em deixarem-se seduzir. É essa a interrogação que é colocada lá no blogue. Daí a minha associação...
Leia esta minha mensagem. Talvez depois perceba melhor
"http://aopiniaodossexos.blogspot.com/2009/12/principe-encantado-ou-menino-mau.html"
Sorte a sua de não se incluir nessa categoria! Mantenha-se assim.
P.S. Mas olhe que não está livre...
Não parece? Minha nossa senhora, mas que tipo de imagem andarei eu a transmitir. Mas acho que ter opiniões e ser decidida é diferente de partir para a acção.
Gajo (escrevo isto e soa-me sempre mal:))
Não estou livre não, mas se acontecer também não sou pessoa de fazer grandes dramas. A ver vamos;)
Calma menina,
Não me ouviu dizer que ser assim, moderna apenas na teoria, era propriamente mau pois não?
Aliás, isso só vem reforçar aquilo que eu tenho dito. Apesar das evoluções, o facto é que, nós homens, sentimo-nos mais confortáveis no papel de sedutores e voçês, mulheres, no papel de seduzidas!
Sim, é isso mesmo ;)
Ahaha, gostei deste post. Está original e verdadeiro.
Concordo em grande parte com aquilo que aqui foi dito. Eu sou sincera, eu como mulher, miúda vá, gosto de ser seduzida mas também gosto de seduzir, as duas vertentes em pé de igualdade. Mas como sou uam pessoa e obviamente uma mulher difícil, é preciso ter muita paciêcia e muito jeitinho comigo senão vai tudo por água a baixo.
Bem peço desculpa pelo testamento que para aqui escrevi ;$
Beijinhos e peço desculpa também pela bisbilhotice.
Bá,
Participe quando quiser e não se acanhe. Nem tão pouco tem de pedir desculpa pelo que escreve e o seu tamanho. Nós é que lhe agradecemos a participação.
Ainda é nova e terá, certamente, muito para aprender. Agora, se quer um conselho, seja, acima de tudo, equilibrada. Mulher não é sinónimo de difícil. Conheço algumas mulheres, que por serem demasiado difíceis, aos 30 anos, continuam difícies... e a suspirar pelo casamento e pela maternidade.
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